×ʇıɐʍ ρʋɐ ʇıs sı ʍoʋ ɹoɟ oρ əʍ ||ɐ×

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#CaiporasECabritos

use álcool em gel e boa leitura :)

₣ØỮŘŦ€€ŇŦĦ ĆĦΔƤŦ€Ř

Jimin releu a carta zilhões de vezes até, finalmente, conseguir se acalmar e entrar em casa, depois de ver Jungkook sumir em sua bicicleta, indo para a casa de seu padrasto. Os pais já estavam adormecidos no sofá da sala quando o rapaz chegou, então ele apenas desligou a televisão e deixou os dois ali, aninhados. Depois de alguns segundos observando a bela imagem que seus pais formavam, Jimin foi tomar banho.

A carta em si habitava toda a sua mente, repetindo-se centenas de vezes em uma parte específica: "Nós cinco — e nossa hamster, a bela Chohee — amamos muito, muito mesmo, você!"

Aquilo aquecia tanto o coração de Jimin que chegava a doer. Ele imaginava os amigos sentados, um ao lado do outro, decidindo como deveriam escrever a carta, bem como quem deixaria sua caligrafia marcada em cada momento. Era algo tão simples, mas tão cheio de carinho.

E tudo ficava melhor ainda quando Park se lembrava de que Jungkook não apenas o amava muito. Ele mais que o amava.

E esse sentimento era extremamente recíproco.

No chuveiro, Jimin deixava a água correr por seu corpo enquanto sorria e falava consigo mesmo, baixinho:

— Os meninos me amam. Chohee me ama... Jungkook mais que me ama. — Ele dava uma gargalhada fraca e boba. — E eu também. Eu também mais que amo Jungkook.

Repetiu isso algumas vezes, sentindo-se um idiota por gastar tanta água enquanto pensava em uma carta e meia dúzia de seres vivos.

Mas, no final, aquela animação toda valia à pena.

Após vestir-se com seu pijama mais confortável, olhou pela janela e avistou o quarto vazio e escuro de Jungkook. Pensou em como seria bom no dia seguinte: Jungkook provavelmente iria convidá-lo para a casa de sua tia e eles passariam a tarde juntos, ouvindo música, o mais velho escrevendo currículos para garantir um dinheirinho extra enquanto o outro cochilava. Até, é claro, o fim da tarde chegar e os beijos virem à tona.

Tudo era bom quando relacionado aos beijos de Jungkook. A textura de sua boca, a quentura de sua língua, seu cheiro entrando pelas narinas de Jimin e alojando-se em sua mente. As mãos de Park subiam e desciam em seu corpo, delineando-o por completo, enquanto as de Jeon se mantinham majoritariamente fixas em um ponto, tirando um momento ou outro para apertar o mais novo em algum lugar conveniente.

Às vezes era tão conveniente que Jimin estremecia e suspirava com força. Esses momentos não aconteciam sempre, mas eram extremamente bem-vindos.

Deitou-se sorrindo, não se demorando para cair no sono. A única forma de ter Jungkook por perto, naquele momento, era sonhando com ele. E, como o mesmo invadia todo e qualquer ponto do seu consciente (e sub-consciente), foi com isso mesmo que Jimin sonhou.

Dormiu o suficiente para acordar disposto. Tomou um banho frio e, quando olhou para o relógio, já passava das dez da manhã. Decidiu, então, mexer em seu celular pela primeira vez efetiva.

Sua falta de costume fez com que não fosse tão veloz ao clicar nos ícones que apareciam abaixo de seus dedos, o que fazia com seu dedo indicador direito. Aparentemente, seus pais já haviam cuidado de toda a configuração do aparelho antes de entregá-lo, uma vez que ele estava pronto para uso.

TRIPPING • jjk + pjmOnde histórias criam vida. Descubra agora