Na cozinha

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Eles descem as escadas, vão para a cozinha, preparam algo para comer e depois de um tempo já estão satisfeitos.

- AH! - Exclama Thélo se espreguiçando na cadeira. - Até que este lanche estava bom, mas, Liny, - diz ele colocando o encosto da cadeira para frente e sentando-se nela como se fosse uma criança brincando de cavalinho - será que dava para você contar melhor esta lenda do monstro do colchão?

Liny suspira e olha séria para amigos.

- Vocês têm certeza? É que, isso me assusta de certa forma, e, além disso, nós estamos sozinhos, e este foi um dos motivos que fez com que eu chamasse vocês para virem dormir aqui em casa.

- Vamos Liny! O que isso tem a ver? É apenas uma lenda, isso não quer dizer que ele exista! Conta pra gente vai, pode te ajudar a aliviar esse medo. - Disse Gi incentivando a amiga.

Ela fica quieta de novo. Os dois amigos fazem gestos pedindo por favor e fazendo cara de incentivo.

- Está bem! Exclama ela esboçando um sorriso de alívio. - Mas primeiro, vamos lavar essa louça e arrumar tudo por aqui, está bem?

- ESTÁ BEM! - Mal terminou a frase e Thélo já estava lavando a louça.

- Vamos lá então. - Disse Gi pegando os pratos que ainda restavam na mesa.

Faltavam ainda uns dois copos para secar, mas Thélo já estava sentado esperando suas amigas, pois afinal, ele quem lavou a louça.

- Terminamos! - Disse ele deitando-se no sofá.

- Vamos subindo então? - Perguntou Gi dando uns tapinhas nas costas de Liny.

- Subam vocês. Eu só vou colocar esta toalha na mesa, guardar o pano e desligar a luz da garagem.

- Está bem então. Não demora heim!

- Está bem! Agora vai que quando eu chegar lá, eu quero aqueles colchões muito bem arrumados viu?!

Gi e Thélo sobem as escadas e Liny fica ali.

Ela guarda o pano de louça, desliga a luz da garagem e tranca a porta.

Antes de subir as escadas ela vai até o interruptor da sala para apagar a luz quando um vulto passa pela porta da cozinha.

- Thélo? Gi?

Seu coração dispara.

Amedrontada, Liny acende a luz de novo, e vendo que não tinha mais ninguém ali, apaga a luz novamente e sobe as escadas correndo. Após ela já estar no andar superior, uma mão branca vagarosamente se arrasta pela parede e acende o interruptor a luz da sala, mas Liny nem percebe e entra na sala do segundo andar com um forte fechar de porta amedrontada por seu medo.

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