Espera

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Gustavo foi para o banheiro pentear o cabelo. Ele estava com uma toalha no ombro e por balançar demais a cabeça para arrumar seu penteado ela caiu. Ele então a ajunta, mas quando ele retorna a se olhar no espelho, uma mão pega seu ombro e chama por seu nome.    Assustado, Gustavo da um gemido e olha para trás, mas como imaginava, não havia ninguém. Ele então sai devagar do banheiro, olhando tudo ao seu redor e fecha a porta, é quando uma mão escorre pelo box e desaparece.

Ao passar pela sala e ver sua irmã sentada no sofá, Gustavo pergunta:

- O que foi?

- O que foi, o quê?

- Você não me chamou?

-Não. Não te chamei não. Vai ver são eles que chegaram e estão chamando ali no portão.

- É. É verdade, vou ali dar uma olhada.

Gustavo abre a porta da frente da casa, mas não havia ninguém no portão, não havia ninguém na rua.

- Não Gabriela, não tem ninguém lá fora.

- Então você está delirando. Não é a primeira vez.

- AH! Cala a boca.

O tempo passa. Gabriela e Gustavo já começam a ficar com fome, eles já deitaram no sofá, em muitas posições, já estavam doloridos, com dor de cabeça. Eles já haviam telefonado centenas de vezes para os amigos e nada, nem o telefone residencial atendia.

- Me deixa tentar ligar só mais uma vez. - Diz Gustavo para a irmã. - Ele tenta em vão, pois ninguém atende. – Nada, mas que droga!

- Eu já tentei até na casa deles, mas ninguém atende.

-É Gabriela, Eu vou é fazer alguma coisa para comer, se eles não chegaram ainda, ou vão demorar mais, ou nem vão vir.

- Concordo plenamente, meu estomago já está mecomendo por dentro. Vamos comer.

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