As curvas do destino

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                      ( soneto)

A nossa mão é como um rio,
Ou talvez como um mar,
Cabe nelas um navio,
Pra'o destino embarcar!

A nossa mão talvez sombrio,
Mas sem sombra de mostrar,
Em cada mar ou em cada rio
Onde havemos de nos entrar.

A nossa mão é como  nosso guia,
Auroras de apalparmos nos escuros,
Cada paredes cercadas de agonias...

Que em frente vamos, em cada nosso dia,
E até que alcançamos outro lado do murro,
É daqui que será a nossa alegria?!...

Auréd Ross

Primeiro CantoOnde histórias criam vida. Descubra agora