Extratos

21 3 4
                                    

Apuros a explendorosa mata,
Num subsolo pântanoso.
Triunfante meu guerreiro vai
e submisso a caminhar...
Activo ao contrato unitivo que o ostentara,
Escravo não é, mais é Como se um fosse...

Paciente das sanzalas, mal vestido no mato;
Destila no sangue do quinteto,
E começa a melodia.

Rasgado,  sujo, as vezes sangrento;
Aqui não esqueço!
Escravo não sou, mais é como se um  fosse,
No pedaço da terra em que me deram...

E para me hidratar,
O calor das bananeiras e dos cafezeiros que plantara ;
E nos montes, gélidos, hortos e esplanadas;
Que decadência bragante!

Escravo não sou,
mais é Como se um fosse...

Tocia o fumo da copra,
Ralhando na voz do meu companheiro;
Sábio morto que se entregara na velhice
       um longo ano.

Para ver as suas histórias contadas,;
E eu, um pobre radioso,
Os engenhos maltratavam;
Ou podendo a quina, ou o coconote;
Ingrato solo rancoroso!

Traz-me a hepatia,
Pela dor dos meus dias,
desalento a corpo esguio na chuva,
ao esilo da própria alma.

Pelos frutos tropicais;
Escarada pretição!

Escravo não Sou,
mais é como se um fosse
vivendo esta vida dificil...

                 

                        #Auréd Ross

Primeiro CantoOnde histórias criam vida. Descubra agora