[ Para todas as Mulheres as que são guerreiras ]

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Atenção aqui hei de trazer a mútua complexidade de uma reflexão socialmente culturalizada.
São tomé e Principe É um país Onde as mães são grande batalhadoras, heroínas Até, revelo -vos -ei em cada momento a nostalgia deste grandioso amor...

Ī

Mulher!
Na mesma pretição,
No mesmo Sangue;
Não se ausenta da minha alma
e do meu coração.

A dor incisa, do incandescente brilho
tão capaz de revelar a imagem
do mirador completo.

ĪĪ

Estica ao geito;
A cabeça cheia de gamelas;
Na tábua, a mensagem
Que castro ao peito.

De "sanguê" que grita
[Pixi d'ndala, fulú-fulú]
Nos arredores da avenida;
Grito quase que lamenta
A repleta vida.

ĪĪĪ

Os filhos, os problemas,
Os maridos em casa;
Borbulhando a volta do mercado.
E Ela... Basta todo dia,
Na kola e o vinho da palma
para agregar a fome.

E ela...
Quem não possui fortunas,
mas vive rugindo no lençol
a alegria do seu sono .

ĪV

Devolve a terra que te deu!...
Vai à missa, faz promessas;
E apresenta-se no batuque,
Como num atentado!

... Que a vida a leve à toa,
Esticada no chão;
Rebolando na brasa,
E comendo os vidros;

Testando a própria morte...


V

Ataque aos inimigos,
dos filhos em perigos;
Luta e defende o principio
imposto na sociedade!

E quando vejo a mesma,
É Sim!... É minha mãe,
decidiu ser guerreira ...

#Auréd Ross

Primeiro CantoOnde histórias criam vida. Descubra agora