As Aventuras de HayLia - O Trailer dos Sonhos

Thalia

- Me desculpe Josh, eu fui muito dura com você! – disse em meio ao abraço.
- Tudo bem, eu acredito em você. Me desculpe por ter achado o contrário, Josh.
- Bom acho que as coisas podem voltar ao que eram?
- Sem dúvidas! Vamos beber um café no restaurante, temos muito o que conversar. - Sim, vamos.
- O que você veio fazer em Paris? – perguntei curiosa.
- O irmão da minha mãe, meu tio, que morava aqui, faleceu recentemente. - Nossa sinto muito, Josh.
- Entendi, mas que coincidência!
- Ela está bem, ficou muito triste com a briga e tudo isso, mas já está bem melhor.
- Caramba, espero que vocês se acertem. - É, vamos ver.
Eu desci até o saguão e encontrei Josh parado perto da entrada. Ele usava calça
jeans, jaqueta de couro preta, e coturnos. Ao me ver se aproximou, meu coração
deu um pulo, e sem hesitar eu fui até sua direção e lhe dei um abraço.
- Não, eu é que deveria ter me explicado melhor, e não ter deixado você ir daquele
jeito. Eu juro que não bebi, Lia. Aquele copo era para o meu amigo, eu juro.
Nos sentamos na mesa mais afastada no restaurante do hotel, eu pedi um chá de
erva-doce, e Josh um café.
- Tudo bem, não eramos próximos. Enfim, acho que era seu único parente que
restou, pois ele me deixou uma boa parte de seus pertences. Então eu vim aqui
buscar as coisas e assinar a papelada.
- Pois é, Lia. Mas como está a Hayley? Eu vi como o Jason foi estúpido com ela, nós
chegamos a brigar por causa disso.
- Imagino, meu primo anda alterado ultimamente. Estou até pensando em me
mudar de Greenville, nós temos discutido muito.
Ficamos em silêncio durante um tempo, só encarando um ao outro. Seus olhos
ficavam de um tom de azul mais escuro, com a iluminação do local, mas ainda eram
lindos. Eu me sentia tão bem por estar ali, ao lado de Josh. Era um sentimento tão
bom, que parecia que voavam faíscas de meu peito, toda vez que nos encaravamos.
- Pode ter sido apenas algumas semanas, mas eu senti sua falta, Lia. - Eu também senti sua falta, Josh.
- Sabe o que eu acho que deviamos fazer? – perguntou Josh.
- O que?
- Por que não vemos um filme? - É meio tarde, mas vamos.
- Poxa, Lia! Você me assustou com esse grito aí – reclamou Josh.
- Claro que não. - Claro que sim. - Claro que não.
- Acho melhor eu voltar para casa, já é de madrugada – disse ele.
- Sim, é verdade. Mas eu me diverti muito.
- Eu também, Lia. Que tal amanhã eu passar aqui e te levar para um passeio? - Acho uma ótima ideia!
- Então eu passo aqui de manhã.
- Combinado.
- Boa noite, Lia.
      Fomos de táxi ao cinema mais próximo do hotel, escolhemos um filme de terror
americano que estava passando. Nós éramos um dos únicos na sessão, já que era
muito tarde.
- Ahhhhhhh! – gritei no meio do filme, quando o cara apareceu do nada para matar
a mulher.
  - Ah claro, aposto que você ta dizendo isso porque não quer confessar que levou
um susto.
    Desisti de argumentar e continuei vendo o filme. Quando terminou concluímos que
o filme até que era bom, mas o final tinha sido fraco. Depois pegamos um táxi de
volta para o hotel.
      
- Boa noite, Josh.
Em seguida eu subi para o quarto. Hayley já estava dormindo, eu tomei um banho
rápido e fui dormir também.
Quando acordei no dia seguinte reparei que Hayley não estava no quarto, fiquei
preocupada, então mandei uma mensagem para ela. Depois de alguns minutos, ela
me respondeu que estava no parque e que depois iria almoçar com o garoto do
avião, e voltaria de tarde apenas. Respondi que tudo bem e que iria sair com o
Josh.
Reparei que Josh disse que iria me buscas as 11:00 a.m, e faltava quinze minutos
para ele chegar. Me arrumei o mais rápido possível, vesti um casaco preto, com
uma calça com estampa de cruz, anel de cruz, pulseira dourada, brincos dourados e
uma bolsa de couro preta. Deixei meus cabelos castanhos escuros presos em um
rabo, e não passei nenhuma maquiagem. Exatamente as onze, Josh me mandou
mensagem, peguei minhas coisas e desci.
  Josh estava parado na porta do táxi, vestia a mesma jaqueta de couro do dia
anterior, uma calça jeans escura e tênis preto.
- Você é pontual, hein? – eu disse.
- É costume.
- Então para onde vamos? – perguntei, enquanto entrava no táxi.
   - Eu vou levar você para conhecer o apartamente do meu tio falecido, ele o deixou
para mim, mas eu vou vendê-lo. Porém antes disso, vou levar você lá.