Capítulo 17

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Lucas

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Lucas

Ontem foi o aniversário de Alice e os nossos pais ainda vão ficar mais uns dias por aqui. Fiquei muito feliz e tenha certeza que ela também. Meus pais, assim como os dela, ficaram no apartamento dela e da Ana. Minha casa é maior e eles ficariam melhor lá. Porém, eu trabalho o dia inteiro e não queria deixar meus pais sozinhos. Alice sugeriu que todos ficassem na casa dela já que os pais dela também estão lá.

Tenho que passar na faculdade para buscá-la. Depois tenho que passar na casa dela para buscar meus pais e meu irmão, pois todos vamos almoçar juntos hoje. Mas antes, preciso passar na delegacia para pegar meu celular que eu esqueci. Saí com tanta pressa para não deixar Alice me esperando, que acabei esquecendo.

—Vamos?—digo, saindo do carro assim que estaciono em frente à delegacia. Ela confirma com a cabeça. Pego em sua mão e seguimos para dentro.

—Pensei que ia almoçar fora delegado.— Fábio me olha. —Mas ainda bem que chegou, tem uma pessoa esperando em sua sala para falar com você.

—Obrigado, Fábio. —dou um sorriso fraco. Caminhamos até a minha sala e assim que a adentramos, posso ver um rapaz sentado de costa para porta. É a última pessoa que eu queria ver nesse momento. Caminho até ele de mãos dadas com Alice. Paramos em sua frente e ele nos encara.

—Agora tem que ficar andando com essa garota para todo lugar, Lucas?— Caio pergunta, como se tivesse alguma coisa a ver com a minha vida. Era só o que me faltava!

—Primeiro, ela tem nome. Segundo, é a minha namorada e eu a levo onde eu quiser, se assim ela concordar— digo demonstrando meu descontentamento.

—Como quiser... Eu vim aqui para te chamar para minha despedida de solteiro. —fito-o, sem acreditar no que estou ouvindo.

—Você achou mesmo que ia fazer alguma diferença? Minha resposta continua a mesma de ontem, quando você me ligou.

—Cara, qual é? Eu sou seu único primo, acho que não custa nada aparecer na minha festa. No casamento você pode até levar essa sua namorada, se ainda estiver com ela.—ele dá um riso de deboche. Só de ouvir essas palavras saindo da boca dele tenho vontade de arrastá-lo da minha sala no mesmo instante.

—Eu já disse que não vou participar dessa sua festa ridícula. Eu tenho coisas melhores para fazer e mesmo se não tivesse, você bem sabe que eu não apareceria. As coisas banais que te satisfazem, não servem para mim.

—Vai me dizer que tudo isso é por causa dessa idiota ai? Tão idiota quanto a irmã. Tão idiota que acreditou que um dia eu ia casar com ela. Digna de pena...—ele ri maliciosamente. Sinto  um nó em minha garganta e uma raiva descomunal se formando.

—Olha aqui, eu não vou permitir que você fale mal de mim ou da minha irmã assim, ouviu? O único idiota aqui é você, que perdeu uma grande mulher. Ela não teve culpa de acreditar em você, é assim que acontece quando a gente ama alguém. Eu que sinto pena, da sua noiva, e de você também — Alice rebate, antes que eu possa dizer alguma coisa. Ela mantém uma postura firme, mas sei que está morrendo de raiva.

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