Capítulo 24

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Alice

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Alice

Acordo com meu celular tocando e levanto rápido para desligar o despertador antes que acorde as crianças. Depois de fazer minha higiene, checo o relógio e vejo que já são 08:00h. Decido preparar o café antes de chamar as crianças. Passo pelo quarto de Ana e abro a porta, ela ainda está dormindo. Acho que alguém dormiu muito tarde pensando na resposta do João —sorrio com esse pensamento.

—Bom dia, minha filha. Sorrindo atoa é?—mamãe sorri quando adentro a cozinha.

—Bom dia, mãe! —me sento ao seu lado, na mesa.—Onde está o papai?—pergunto, curiosa.

—Ele foi comprar pão e mais algumas besteiras que você ama...—ela diz e meu sorriso é involuntário. —Alice, sei que seu cunhado é um homem muito bom, mas você tem certeza que Ana deve aceitar o convite dele?

—Tenho sim, mamãe. Os dois se gostam, e buscaram a confirmação de Deus, só que nenhum dos dois sabe que o outro corresponde ao sentimento também. Deus me incomodou muito para conversar com ele ontem sobre isso.

—Se foi Deus quem mandou, então vai dar tudo certo —ela sorri aliviada. Escuto a campainha tocar e me levanto para atender.

—Papai, da próxima vez que sair, pegue a minha chave... —digo abrindo a porta. Paro de falar quando percebo que não é meu pai.

—Sem ofensas, mas acho que sou alguns anos mais novo que seu pai. —Lucas sorri. Sorrio também.

—Olha o respeito, menino! —meu pai aparece atrás de Lucas e lhe dá um tapa na cabeça.—Eu cancelo esse casamento, hein? —meu pai ri da cara que Lucas faz.

—Bom dia, pessoal! —cumprimento os pais de Lucas e o irmão dele que estão junto.—Vamos tomar café.—digo, seguindo para cozinha. Percebo que minha mãe já ligou a cafeteira, a maior, que quase não usamos.

—Bom dia, menina! —exclamo quando Ana chega na cozinha. Imediatamente olho para João,  que a observa, ela fica vermelha na hora, quando percebe.

—Vou sentir falta disso—ela diz e todos nós olhamos em sua direção.

—Falta do quê, minha filha? —papai pergunta

—De ter minha irmã aqui comigo todo dia. Daqui a pouco ela vai casar, e vai ser só eu aqui...—Ana diz, e seus olhos ficam marejados. Ela desvia o olhar de mim para a janela enquanto morde os lábios, segurando o choro.

—Ana, não fica assim não. Sempre teremos uma a outra...—digo, abraçando-a. Estou em pé perto da mesa junto com o Lucas e escuto um barulho de vidro quebrando. Corro em direção ao quarto e percebo que Lucas vem logo atrás de mim. Vejo um frasco de perfume espatifado no chão, eu o havia esquecido ali ontem, antes de ir para o casamento.

—Tia Alice, desculpa... Foi sem querer...—Pedro diz chorando, caminho até ele o abraçando e Lucas coloca a mão ao redor do meu braço.

—Tudo bem, meu amor. Você se machucou?—pergunto ao mesmo tempo que procuro por algum machucado, mas graças a Deus não encontro.—Não precisa chorar, eu não estou brava com você, a culpa foi minha, a tia é tão distraída que esqueceu ali—sorrio, passando a mão em seu rosto, depósito um beijo no mesmo. Lucas beija a testa dele e depois a minha.

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