Boate

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Chego na mesa reservada para mim e peço do garçom um Dry Martini, sou apaixonada nessa bebida, bebo alguns copos e começo a dançar sozinha, pois como sai muito cedo daqui nunca tive chance de fazer amigos adolescentes.

Danço até cansar e começo a observar ao redor e vejo um rosto familiar, se não me engano o seu nome é Paolo um dos irmãos de Noah, ele também me viu e deu um leve aceno com a cabeça levantando a taça, ergo a minha e faço o mesmo e ele volta a atenção para o celular.

Volto a me divertir e passam-se uns vinte minutos, alguns homens me olham com desejo, e umas mulheres me fuzilam com os olhos, continuo dançando até sentir uma mão na minha cintura que me faz arrepiar.

-- Boa Noite Antonella – aquela voz, Noah, o que ele faz aqui.

-- Boa Noite Sr. Cattaneo, a que devo a honra de sua companhia – falo sarcástica, ele se acha um Deus.

-- Estava passando e resolvi parar, quem sabe ouvir uma música, beber algo – fala todo convencido e eu fico o observando

-- Irmão você está aqui que surpresa – fala Paolo irônico – Boa Noite Antonella, está linda.—fala ele sorrindo, e que sorriso lindo gente.

-- Boa noite Paolo, muito obrigada

-- Pois é irmão, eu estava passando na frente e resolvi parar—fala ele tranquilamente

-- Sei, entendo irmão, você estava passando na frente né – fala rindo e dando uns tapinhas na costa do irmão, já deduzi que ele não estava aqui a toa.

-- Tudo bem meninos, com licença, acho que já vou embora, deixe-me pagar a minha conta—falo pegando minha comanda.

-- Que isso querida Antonella é por conta da casa – Noah diz tirando a comanda da minha mão e entregando para o irmão que o observa incrédulo.

-- É? Você que é o dono? --- pergunto chocada, não lembro de ver isso nas pesquisas que fiz.

-- Não, eu sou o dono, e não vai ser por conta da casa, mas não se preocupe meu irmão vai pagar—fala Paolo, agora sim faz sentido, já que não pesquisei sobre os irmãos, eu não saberia.

-- Tudo bem então, seu irmão paga para não ter brigas—falo sorrindo—obrigada Noah pelos drinks—pego minha bolsa e vou saindo, mas sou impedida quando mãos agarram meu braço me fazendo parar.

-- Espere, posso convida-la para jantar? – pergunta Noah sorrindo de forma sedutora.

-- Pensarei em seu caso, qualquer coisa mando mensagem—falo sorrindo e me virando.

-- Mas você não tem número—fala frustrado

-- Não se preocupe, eu tenho – falo abusada balançando a mão dando tchau para o alto sem olhar para trás, mas sei que ele fica chocado com minha atitude e ouço Paolo gargalhar.

Saio da boate e pego meu carro e volto pra casa pensando se aceito ou não se vou aceitar o convite de jantar de Noah.

Meu Magnata MafiosoOnde histórias criam vida. Descubra agora