Meu Magnata Mafioso

Surpresa

Noah Cattaneo

Quase surto quando soube que Antonella havia desmaiado no aeroporto corri aqui pro hospital, conheci sua amiga Kara e meus irmãos já até chegaram e eu achei até que rolou um clima entre Matteo e ela, mas quem sabe né.

-- Familiares da Senhorita Antonella Martina Ferrari Di Angelis?—um senhor de branco chama na sala de espera.

-- Eu sou o namorado—falo levantando a mão.

-- Tudo bem senhor, me acompanhe—fala e eu o sigo até o quarto onde Ella está deitada e dormindo tranquilamente—Bom a Senhorita Antonella teve apenas uma queda de pressão.

-- Queda de pressão?—pergunto curioso

-- Sim, ela vem tendo algum cansaço e enjoos? Ou alguma mudança de humor?—pergunta ele.

-- Bom ela estava dormindo muito, mesmo escondida eu já vi ela vomitando de manhã cedo e me desculpe falar, mas ela está muito desejosa, não me deu uma trégua se quer—falo me exibindo e sorrindo, minha mulher está uma leoa, sempre querendo fazer amor ou foder, e ainda é exigente.

-- Então pra confirmar as minhas suspeitas, pedimos uma bateria de exames e depois lhe passo os resultados—fala.

-- Tudo bem Dr.—falo

-- Agora vou deixar vocês a sós e vou pedir pra colherem o sangue dela—fala—Com licença—e sai.

Alguns minutos e uma enfermeira vem e recolhe o sangue que precisa e sai. Enquanto eu fico esperando ela acordar.

-- Oi meu amor, o que tem?—pergunto—eu fiquei tão preocupado—falo frustrado.

E ela continua do mesmo jeito, o médico disse que ela só teve uma queda de pressão e que desmaiou, então é só esperar ela acordar.

Espero mais um tempo e o médico volta.

-- Senhor Cattaneo, como eu já havia imaginado a Senhorita Di Angelis está muito bem e o bebê também—fala tranquilamente

Nesse momento eu paro em choque. Eu vou ser pai? Pai? Um bebê? Meu e dela?

-- Um be..bebê?—pergunto gaguejando.

-- Sim senhor, ela está com cinco semanas—fala o médico

-- Eu vou ser pai?- pergunto ainda atônito, lágrimas vem aos meus olhos, e agora mais do que nunca eu tenho que presar pela segurança de Antonella.

-- Sim senhor—fala o médico sorrindo olhando pra minha cara de desespero e alegria—com licença senhor—e então ele sai do quarto.

Começo a andar de um lado pro outro no quarto falando comigo mesmo

-- Vou aumentar pra vinte os seguranças dela, preciso de alguém pra ficar na casa dela, não não, ela vem pra minha casa—continuo andando de um lado pro outro—se bem que eu vou pro apartamento dela é bem menos perigoso, preciso de um carro blindado pra ela—jogo minhas mãos pro alto—eu acho que eu vou morrer se acontecer algo com meu bebê e minha mulher, e se for uma menina? Ai meu Deus eu vou ficar louco.—falo me sentando ao seu lado.

Pego suas mãos e começo a beijar e ouço apenas o gemido dela e quando vejo ela já abriu os olhos.