Meu Magnata Mafioso

Testando a paciência

Retorno a minha consciência e abro os olhos lentamente e continuo na escuridão, me levanto e vou ligar a luz.

-- Merda, aplicaram aquela merda em mim de novo—falo baixo.

Quando ligo a luz vejo que estou num quarto e vejo que estou apenas com uma blusa de homem e não acho minhas roupas, essa blusa cheira a ele.

-- Puta merda! Ele me viu nua?—se bem que não tem nada que ele não tenha visto ou sentido né?

Tiro a blusa e vou tomar banho, lavo meus cabelos e saio apenas de toalha e dou de cara com Noah que me olha sedutor.

-- Nossa, como eu queria tirar essa toalha agora, mas preciso fazer várias perguntas—fala num tom sensual e ríspido ao mesmo tempo.

-- Cala a boca, o que eu tô fazendo aqui? Posso te matar, mesmo que esteja de toalha—falo grossa—preciso de roupa, e falar com minha secretária que deve estar atrás de mim agora.

-- Você não conseguiria, e sem roupas para você por hora, e não demore pra descer, vamos tomar café—fala todo grosso, ahhhh então é sem roupas pra mim? Tudo bem.

-- Tudo bem—falo e me viro voltando para o banheiro.

Ele se vira e sai, me enxugo e penteio meus cabelos, por Deus que bem que eu estou depilada, já que ele disse que não ia ter roupas pra mim, vou descer nua.

Saio do quarto olhando os corredores, estufo o peito e muito obrigada aos meus anos de academia que meu corpo não está nada mal, espero não me arrepender pelo que estou fazendo.

Sigo pelo corredor até a escada principal e vou descendo, paro no meio dela, pensando se é uma boa idéia o que estou fazendo, mas enfim junto toda a minha força e desço as escadas e o primeiro a me ver é Matteo que está sentado a mesa e abre a boca.

-- Caralho!—apenas diz isso e todos me olham.

-- Puta merda!—fala Paolo—irmão você está fudido demais.

Noah me olha com ódio e um olhar assassino.

-- Qual é, não me olhe assim, você disse '' sem roupas pra você" e então tudo bem—falo sorrindo e os outros também riem.

-- Que porra mulher! Você me tira do sério—fala puto da vida e os outros olham—Parem de olhar pra ela seus merdas, ou arranco os olhos de cada um de vocês, e você—fala apontando para mim—suba e me espere no quarto.

-- Você não manda em mim—falo cruzando os braços, sei que pareço uma criança birrenta, mas não saio.

-- Tudo bem, então você vai por mal—fala ele vindo em minha direção e me colocando nos ombros e me levando para cima.

-- Você não é meu dono—falo dando cotoveladas em sua costela e ele xinga.

-- Droga garota ta louca, para com isso—fala com raiva.

Chegamos no quarto que eu acho que é o dele e me joga na cama e entra no closet e volta com uma blusa e uma cueca box e joga em mim.

--Vista isso que eu vou esperar você lá em baixo para tomar café e depois conversar—fala ríspido.

--Uhh, você acha que eu tenho medo de você?—falo rindo.

-- É melhor ter.—fala com um tom assassino, e agora vejo que eu acho que não tenho medo da morte, pois começo a rir e ele sai com ódio.

Me levanto e vou por a roupa e olhar o quarto dele.