David Frienbach pensava que era apenas mais um ser humano comum entre bilhões de outros, entretanto, ele recebeu como herança, dada por seu avô após ter feito um pacto satânico no intuito de ganhar fama, poder e dinheiro, um dom sobrenatural que par...
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PROPOSTA INDECENTE
O alvorecer adentrou pela porta dupla de vidro lançando seus raios solares perpendicularmente clareando o cômodo, despertando-me num belo amanhecer.
Dei graças a Deus por não ter sonhado nada de ruim pois com a visão, e o dia anterior bem agitado, achei que iria sonhar com algo que viesse a machucar alguém, principalmente Jaqueline e Laura que faziam-se presente no dia conturbado.
Ao descer encontrei Jaqueline ao sopé da escada como se estivesse me esperando, ela abriu um leve sorriso e falou.
-Vamos tentar de novo? - disse ela retirando a luva da mão direita eme estendendo sua pequena mão.
-Vamos sim, mas eu queria saber por que que você não teve uma visão quando te peguei no colo ontem de tarde já que você encostou seu braço no meu pescoço?
-Se eu estiver muito distraída não acontece nada e, como você notou, ontem eu tava muito distraída. - ela falou desviando o olha rum pouco envergonhada.
-Entendi.
-Que tal nos sentarmos na sala?
Eu concordei e guiei a cadeira de rodas até a sala.
-Jaque, deixa o David tomar o café primeiro! - reclamou Laura.
-Tudo bem Laura, eu tomo o café depois, também estou ansioso pra saber como vai ser essa visão.
Sentei-meno chão de frente pra cadeira e estendi minha mão para Jaqueline Guerra.
Ela pegou minha mão, fechou os olhos, começou a ter tremedeiras e o sentimento diferente acompanhado de um leve choque elétrico tomou conta do meu corpo de novo. A visão começou a tomar forma no meu cérebro como da última vez parecendo uma TV mal sintonizada e as cores opacas.
Após alguns segundos de visão o desapontamento foi substituindo a ansiedade pois passava as mesmas coisas pela minha mente. A velhinha sempre aparecendo pra mim, no dia do ataque do cachorro Sansão.Depois da morte de Lucas, o brigão da escola, No atropelamento do rapaz novo do bairro. O esbarrão com a velha depois da morte do noivo de Yumi. Na noite de tempestade antes do acidente de carro com Felipe.
Enfim chegou a parte que aparecia a misteriosa mão feminina recebendo o medalhão da velha, onde a velhinha falava algo para a pessoa da mão,no entanto, eu via a velha mexendo a boca, pronunciando alguma frase mas não saía nenhum som de sua boca, parecia que eu estava vendo uma TV mal sintonizada com as cores desfocadas, mas também sem som.Dessa vez foi eu quem retirou a minha mão da mão da médium.
Depois de alguns segundos Jaqueline abriu os olhos com as energias quase totalmente recuperadas já que não foi longa a sessão da visão paranormal. Ela me olhou sentado no tapete percebendo minha frustração.
