ADEDANHA

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ADEDANHA

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ADEDANHA

- É melhor eu ir embora antes que seus pais cheguem.

Yumi tinha preparado um delicioso café da manhã com bolo, pães, frutas e suco de manga, porém, eu só bebi um café meio amargo tentando amenizar uma leve ressaca por causa da mistura de chope e vinho.

- Eles devem chegar mais tarde, passa o dia aqui com a gente!

- Bem que eu gostaria amor, mas preciso visitar meus tios.

- Você ficou bastante preocupado com seu tio né amor, eu percebi isso ontem em você.

Peguei minhas roupas espalhadas aos pés da cama de Yumi tropeçando nos vários bichinhos de pelúcia esparramados pelo chão no qual jogamos da cama desobstruindo nosso ninho de amor, entreguei o roupão rosa que ela me emprestou e vesti minhas roupas.

- Eu preciso dar um jeito de ajudar meu tio Jair a arrumar um emprego melhor.

- Eu posso ver se arrumo alguma coisa pra ele lá no posto!

Ela pegou o roupão e o dobrou colocando-o no guarda-roupas e começou a arrumar seus bichinhos de pelúcia na cama. Ela amava aqueles bichinhos que eu tinha dado a ela nos nossos quase dois anos de namoro, principalmente o gato rosa grande que sempre ficava na cabeceira da cama dela.

- É uma boa ideia, de repente você consegue algo lá pra ele.

- E o Samuel, Você tentou ver com ele se consegue arrumar um emprego na prefeitura com o pai dele pro seu tio?

- Eu conversei com ele mas ele disse que o pai dele tá puto porque ele pegou o carro sem permissão - falei sentando na cama dela e ajudando a ajeitar os bichinhos de pelúcia.

- Daqui a pouco Samuel embroma o pai e arruma algo sim, sabe como ele é malandro.

- Foi exatamente o que Samuel disse pra mim.

Depois que Yumi ajeitou os bichinhos na cama tirou seu roupão deixando seu corpo escultural à mostra, ela percebeu meu olhar lascivo, se aproximou maliciosamente de mim e sentou de frente no meu colo roçando seus belos seios em meu rosto. Em poucos segundos os bichinhos de pelúcia e minhas roupas estavam no chão novamente.

- Mas pai, era pro senhor me falar que meu tio estava desempregado, assim eu poderia tentar ajudar! - falei gesticulando, espirrando água pra todo lado com o pano encharcado d'água que usava para limpar a moto.

- Eu não falei exatamente por causa dessa sua reação, você fica muito preocupado com os problemas da família e acaba tendo sonhos não muito saudáveis - meu pai passou o balde com água e sabão pre eu tornar a encharcar o pano.

- Tá, eu até entendo o senhor, mas eu não posso ser poupado de tudo o que acontece a minha volta, não sou um bebê, tem coisas que preciso saber pra poder ajudar.

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