Capítulo 15

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Capítulo 15

Pov Maria Flor

Meu corpo estava leve, me sentia tão feliz. Ouvir da boca dele o que sente é a melhor sensação desse mundo. Mesmo com as inseguranças batendo na minha cabeça eu iria deixar acontecer, quero viver essa historia ao lado dele, ver no que vai dar e peço a Deus que algo de bom.

-Que boca! –Fala quando nos separamos. –Me deixa louco, alucinado. –Passa o dedo nela me fazendo corar com todos os elogios. 

-Exagero. –Rio sem graça. –Beijo normal.

-Não, é o melhor da minha vida, como pode ser normal. –Sorri.

-Você é doido sabia. –O abraço e lhe dou um beijo no rosto.

-Só falo verdades mulher. –Rir sapeca. –E que mulher! 

-Para! To morrendo de vergonha. –Escondo o rosto no vão do seu pescoço.

-Fica linda com vergonha, vou de elogiar sempre.

-Queria ver a metade de tudo isso que falou. –Sussurro.

-Para Mari. –Segura meu rosto fazendo o olhar. –Acaba comigo te ouvir falar assim. –Diz sério. –Eu vejo uma mulher linda, tão maravilhosa, gostosa, tudo que me deixa louco. –As mãos dele descem e apertão minha cintura.

-Ai menina, tenho que me controlar com você. –Mordisca o lábio inferior. –Se tivesse noção do que faz comigo. –Sorri malicioso.

Arregalo os olhos e tenho vontade de sair correndo. Ele estava se insinuando, falando de desejo nas entre linhas. Meu corpo se aquece com seu toque mais bruto, mas me sinto tão envergonhada.

-É...e –Saio de cima do seu colo e me sento ao seu lado.

-Mari relaxa, não vou fazer nada que não queira e outra. –Me empurra me fazendo deitar no sofá e vindo por cima de mim. –Qualquer coisa que acontecer entre nós, vou fazer do jeito mais especial possível, entendeu?

-Entendi. –Sorrimos.

-Dorme comigo? Realiza esse sonho meu, acordar com você.

-Carlos... Não sei, melhor não.

-Por favor. –Faz u!a vinha de cachorro pidão que é impossível de resistir. –Ta chovendo muito, sua maquina quebrou.

-Ta bom. –Lhe dou um selinho. –Vou só avisar que vou dormir fora.

-O que quer jantar? Podemos pedir comida. –Sugere.

-Você precisa fazer compras urgente. –Damos risadas.

-Eu sei, vou fazer que ai você vem cozinhar para mim todos os dias e vou engordar feito um porco. 

-Vai nada! Com esse corpo. –Acabo mordendo a boca.

-Gosta dele? –Pergunta malicioso e eu apenas balanço a cabeça em afirmação. –É seu minha menina. –Carlos segura minha mão e a coloca em seu abdômen.

Respirei fundo tentando não deixar a timidez me tomar, meu coração acelerado. Esse homem era maravilhoso.

Faço um leve carinho ali e ele sorri abertamente se aproximando e juntando nossos lábios me beijando com vontade. Levo a mão até sua nuca a arranhando e ele me aperta com força.

-Melhor parar. –Respira com dificuldade. –Vou acabar fazendo merda. –Rir.

Ele se levanta e eu o olho de cima a baixo e não consigo deixar de notar o volume presente em sua bermuda.

-Já volto ta. –Diz e entra no banheiro.

Acabo rindo daquela cena, me sentindo muito envergonhada e ao mesmo tempo acessa. Não tive vinte dessas coisas, mas com ele meu corpo queima, sinto um desejo descomunal, algo que nunca imaginei sentir.

Maria Flor (PAUSADA)Onde histórias criam vida. Descubra agora