Capítulo 34

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Capítulo 34

Pov Maria Flor

-Mãe eu tenho certeza que são meninas. –Carlos fala enquando coloca os pratos na mesa.

-Carlos meu filho e se forem meninos, eles escutam tudo o que você fala.

-Mas eu tenho certeza! –Ele sorri para mim.

-Já falei isso para ele Clara, mas não tem jeito. –Caminho ate o balcão pegando a bandeja com a salada.

-Não, não me dê isso aqui. –Clara pega a bandeja. –Não quero você fazendo nenhum esforço.

-Mas...-Tento questionar.

-Não menina tem que descansar, vai se sentar já vou servir  o jantar.

Eu estava tão feliz, me sentia em casa, eles me trataram tao bem, como uma filha. Ficaram tão feliz com a noticia que querem fazer um almoço amanhã, trazerem alguns amigos, familiares para que todos saibam da notícia.

Minha sogra me tratava igual uma princesa, não me deixava fazer nada e a todo momento fazia carinho na minha barriga , conversava com os bebês. Eu estava simplesmente muito feliz.

Carlos parecia muito bem, ele e o pai conversaram tanto, gostava de o vê sorrindo, isso me fazia tão realizada.

-Vem cá. –Ele segura minha mão e me leva até a cadeira a puxando para mim e se senta ao meu lado.

Logo todos estavamos  reunidos a mesa para jantamos. Minha sogra havia feito o prato favorito de Carlos , lasanha de frango com queijo que estava deliciosa, comi dois pedaços grandes, já estava até sem graça do tanto que eu estava comendo

-Nossa estava delicioso. –Elogio.

-Fico muito feliz que tenha gostado. –Clara sorri abertamente. –Agora quero sua opinião sobre a sobremesa.

Ela se levanta e vai até a geladeira pegando um refratário e coloca sobre a mesa.

-Pavê de chocolate com nozes.

-Nossa mãe quanto tempo não como isso. –Carlos passa o dedo no chocolate.

-Não faz isso menino. –Bate na mão dele. –Primeiro minha nora confeiteira.

Ela pega um potinho e coloca um pouco para mim.

-Prova.

Pego e levo um pouco a boca e simplesmente acho maravilhoso, a crocancia dos pedaços de nozes, o chocolate, os biscoitos leves.

-Nossa que delícia!

-Ai fico feliz que tenha gostado.

-Agora posso comer? –Carlos questiona.

-Pode, agora todos podem comer.

-Mari você é empresária? –Meu sogro pergunta.

-Sim, abri junto com um amigo uma pequena confeitaria, sempre foi minha paixão cozinhar.

-Da pra ver que gosta mesmo. –Sorri.

Terminamos a sobremesa e mais uma vez ninguém me deixa fazer nada. Fomos todos para sala e começamos a conversa. Realmente os pais de Carlos me contaram varias coisas sobre ele, sobre sua infância o quanto ele era lindo e parecia um anjo com seus cabelos loiros.

-Tenho algumas fotos dele, vou pegar.

-Mãe melhor não...-Carlos diz irritado e ela o ignora indo buscar as coisas.

-Mas eu quero ver , vou adorar ver o quanto era fofo. –Beijo seu rosto.

-Então meu filho vamos deixar essas duas ai e vamos la fora quero te mostar a obra. –Carlos assente e sai com o pai da sala.

Logo Clara volta com uma caixa grande onde tinham varias coisas.

-Olha, aqui ele tinha uns seis meses. –Ela mostra uma foto um tanto engraçada.

Carlos estava deitado de bruços em um colchão, pelo com um sorriso lindo.

-Ele era gordinho.

-Sim, mas quando fez uns quatro anos espichou e emagreceu muito, ficou até magrelo. –Ela rir.

-Ele se tornou um homem muito lindo.

-Não é porque sou mãe dele, mas devo concordar. –Solto uma risada. –Me deu tanto trabalho na adolescência.

-Ele me falou isso, disse que não foi fácil.

-E não foi mesmo, vivia fugindo atrás das menininhas da rua.

Não aguento e dou risada, isso é bem a cara dele.

-Fico tão feliz dele ter achado uma moça com você, linda, educada, uma boneca. –Acaricia um rosto. –Tenho que te agradecer por ter trago meu filho para casa novamente e claro por ter me dado esse presente lindo, ser avó.

-Eu que agradeço, por tudo, por você ter me recebido tão bem.

-Não vejo a hora desses bebês nascerem, quero te pedir se pode traze-los quando puder, quero passar um bom tempo com eles.

-Claro que vou trazer,eles vão aproveitar muito a piscina. –Brinco.

-Vão mesmo, só de imaginar ter nessa casa crianças correndo. –Diz animada.

Olha na caixa e veio dois Boris Branquinhos , estavam tao lindos, dobrados dentro de um plástico.

-Eu os comprei antes de saber se era um menino ou menina.

-São lindos. –Os tiro do plástico olhando.

-São soa gêmeos agora.

Olho para ela e meus olhos se enchem de lagrimas, meu coração acelera, fico tao feliz .

-Serio? 

-Sim, eu adoraria que eles usassem e acredito que Carlos também.

-Obrigada, muito obrigada.

Nos abraçamos e eu acabo chorando.

-Não chora. –Ela limpa minhas lágrimas.

-Desculpa, são os hormônios.

-Santos hormônios. –Carlos aparece junto com seu pai, ambos suados deveriam estar mexendo em alguma coisa na obra.

-O que estavam fazendo? –Clara questiona.

-Tirando entulho, arrumando a bagunça. –Meu sogro responde. –E conversando também. –Bate no ombro de Carlos.

-Princesa vamos subir, estou cansado. –Diz manhoso.

-Vamos sim. –Me levanto. –Boa noite gente.

-Boa noite crianças, durmam bem. –Minha sogra fala.

Eu e Carlos subimos as escadas e ele me leva até seu antigo quarto e quando me sinto num quarto entro me sinto num quarto de adolescente. Alguns pôsteres de banda na parede, a cama grande com edredons escuros, o ambiente em si bem escuro.

-Eles não mudaram a decoração. –Sinto seus braços em volta da minha cintura me apertando.

-Percebi. –Sinto ele distribuir beijos em meu pescoço me arrepiando.

-Vamos tomar um banho minha menina, quero te mostrar o adolescente tarado. –Solta uma risadinha e Mordisca minha orelha.

-Vamos...

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⏰ Última atualização: Aug 27, 2019 ⏰

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Maria Flor (PAUSADA)Onde histórias criam vida. Descubra agora