Capítulo 33

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Capitulo 33

Pov Maria Flor

Minhas mãos estavam suando, estava nervosa por conhecer os pais dele, não tinha ideia de como eles iriam reagir a minha gravidez, ao casamento repentino. Não dormi a noite toda pensando no que pensariam sobre mim, se iriam me aceitar, afinal Carlos é filho único. Eles não saberiam da nossa chegada, iria ser uma surpresa, coisa que me deixou mais nervosa ainda.

-Esta enjoada amor? –Carlos pergunta sem tirar os olhos da estrada.

-Não. –Minha voz sai baixa.

-Princesa eu já falei, eles vão te adorar e vão amar mais ainda saber que terão duas netas.

-Carlos, se coloca no meu lugar, fico pensando sua mãe achará que sou uma aproveitadora, que engravidou do filho dela na primeira...- Ele solta uma risada.

-Uma aproveitadora, amor eu sou um simples mecânico.

-Você não entende. –Reviro os olhos. –Ou vai me achar uma irresponsável.

-Ei, que eu lembre você não fez esses bebês sozinha tive um papel muito importante nisso. –O vejo sorri. –O melhor papel que fiz até hoje.

-Bobo demais. –Não contenho o sorriso.

-Agora relaxa, quem tem que está preocupado sou eu, minha mãe vai contar todas as minhas historias para você, corro o risco de voltar sem minha noiva.

-Him, que histórias? –Pergunto curiosa.

-Algumas bem vergonhosas , minha infância , o quanto eu era atentado, o quanto dei trabalho na adolescência.

-Vou amar saber como era meu Carlos quando adolescente. –Dou risada. –E algo me diz que foi um daqueles bem tarados sabe, com os hormônios a mil por hora.

-É... Não posso dizer que fui tranquilo. –Diz sem graça.

-Quero saber tudo! –Me ajeito no banco. –cada detalhe do meu jovem pervertido.

-Você vai ver o jovem pervertido dentro do meu antigo quarto, vai provar um pouco dele. –Sorri malicioso.

Não digo mais nada apenas dou uma risadinha, imaginando como poderia ser a nossa noite.

Como mulher eu me sentia tão mais segura, as vezes tinha algumas recaídas , mas sempre tinha o meu homem para me convencer do contrário, que eu era linda e o quanto ele me desejava. A cada dia me entregava mais de corpo e alma sentindo-me mais leve e feliz com tudo isso.

O caminho até a cidade onde meus sogros moravam foi bem sobre tranquilo, conversamos sobre algumas coisas, não tive enjôo, só a ansiedade que tomava conta.

Carlos para o carro em frente a uma bela casa de dois andares, toda clara, com grandes janelas de madeiras.

-Chegamos. –Tira a chave da ignição.

-Nossa que casa linda. –A observo.

-Meu pai construiu tudo aos poucos, começamos com três cômodos e com o passar doa anos foi crescendo. –Diz e também observa o lugar. –Quando eu fui embora eles estavam terminando de construir a área lá atrás, nem sei como ficou.

-Realmente tem tempo que não vem aqui. –Falo e o encaro.

-Desde quando sai, nunca mais voltei, eles me visitam algumas vezes e pelo celular mantemos contato.

-Porque não quis vir aqui?

-Nunca fui muito sentimental, só com você que sou assim.

-E agora vai tentar ser com seus pais. –Falo firme. –Não imagina o quanto é ruim ficar sem, sinto muita falta dos meus e queria ter tido mais tempo para lhes dá um abraço e dizer que os amava.

Maria Flor (PAUSADA)Onde histórias criam vida. Descubra agora