Capítulo 11
Pov Carlos
Carla estava me enchendo o saco, aparecia em minha casa quase todos dias a procura de uma reconciliação, mas não dava papo, eu só queria paz para pensar em uma maneira de conquistar aqueles olhos azuis.
Sim, eu sabia o que estava sentindo por ela, eu simplesmente estava apaixonado e hoje vejo como fui im idiota de não ter admitido isso antes. Chega de negar meus sentimentos, pela primeira vez eu me apaixonei e me sentia estranho com isso tudo, era tão novo esse sentimento, só estou com medo de te-la perdido, de não saber conquista-la, não saber demonstrar o que sinto, mas ia tentar. Resolvi dar um tempo a ela e logo colocar meus planos em prática e hoje eu iria começar. Não sei ser romântico, mas poderia tentar, tudo para mim era uma grande novidade.
Eu iria atacar como um admirador secreto, queria ver como seria sua reação, compraria flores e deixaria na porta de sua casa.
Sai pela cidade a procura de uma floricultura. A visto uma ainda aberta e caminho até lá, passo por uma pracinha e nesse instante vejo uma cena que simplesmente me deixa...
Mari aos beijos com aquele doutorzinho. Me senti um idiota por estar ali, pensei que ela mesmo que no fundo sentisse algo por mim, eu estava disposto a tudo por ela.
Acabei chamando seu nome, perguntei se eles estavam namorando e o bosta respondeu que ainda não, isso queria dizer que ele a queria como sua. Desejei felicidades e sai dali, mas sinto seus dedos tocarem meu braço, mas não a olho, sentindo em minha garganta um nó se formar. Maria se explica e simplesmente respondo o que ela mesma me disse , “ Não devemos explicações um ao outro” , e saio dali.
Não adianta eu preciso esquecer isso, realmente paixão e uma besteira, para que ficar com uma só! Não acredito que pensei que queria só ela.
“Mas você quer só ela”
A voz da consciência. Posso até querer, porém vou esquecer.
Entro em um bar e bebo tudo o que posso e não deveria, as coisas vão ficar mais fáceis e amanhã não lembrarei de nada. Depois de algumas doses de diversas bebidas saio dali, sentido num ódio uma raiva dentro de mim. Àquele babaca beijando aquela boca que me enlouquece, aquela boca que só eu quero beijar , ele não deveria nem pensar em chegar perto da minha menina.
Eu estava louco, andando pelas ruas, quase sendo atropelado e por fim chego na porta da oficina.
-Quero falar com você. –Olho para trás e vejo aquele almofadinha.
-O que você quer? –Me a próximo já com os punhos fechados.
-Fique longe da Mari, ela merece alguém melhor que você, alguem que goste dela pelo que ela é.
-E desde quando eu não gosto! –Falo alto. –Você se acha só porque é médico, você um doutorzinho de merda, metido a besta.
-E você meu caro um simples mecânico. –Ror sarcástico. –Se gosta tanto dela nas sim a deixe ficar com alguem que tenha o minimo de culhão para lhe dar uma boa vida, o que você dará a ela? Um bando de carros velhos. –Debocha.
-Vá se fuder. –Rosto. –Seu filho da puxa de merda. –Ele se aproxima e ficamos cara a cara.
-É um aviso, fique longe dela! Sem ao menos pensar lhe dou um soco certeiro no nariz o fazendo sangrar.
-Vai se FODER. –Grito alterado.
Ele cambaleia, mas se levanta e soca meu rosto. Rolamos pelo chão um esmurrando o outro, nunca senti tanto prazer em bater em alguém como sentia em arrebentar ele.
As pessoas que passavam conseguiram nos separar.
- O recado tá dado. –Diz e sai andando.
Entro na oficina e vou direto para minha casa, entrando e batendo na porta com força.
Vou para a cozinha a procura de algo para beber. Não me preocupo com as explicações no rosto eu só queria esquerda tudo aquilo. Pego uma garrafabde whisky e me sento no sofá.
Bebo vários goles e a bebida começa a bater, junto com o que eu já tinha ingerido.
-DROGA- Soco a mesinha.
O viado estava certo, comparado a ele eu era um merda, olha o padrão que ele poderia dar a ela, as coisas que ele poderia fazer.
-Ahhh. –Esbravejo passando a mão pelo rosto. –Eu preciso te esquecer menina, de alguma forma.
Maria Flor não me queria e hoje eu vi isso, e aquele doutorzinho de merda seria o melhor para ela e o que me resta é esquecer daqueles olhos azuis.
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Maria Flor (PAUSADA)
RomanceRepostando e continuando! Livro 1 "Trilogia três Marias. Mulheres únicas, que encontraram o amor da forma mais inusitada" Maria Flor era tão doce quanto os chocolates que colocava em seus cupcakes. Dona de olhos azuis intensos e meigos. Um sorriso t...