Maria Flor (PAUSADA)

capítulo 16

Capítulo 16

Pov Maria Flor

Acordei sentindo algo pesado sobre mim, aquele cheiro único, aquela pele, eu sabia bem o que era, ou melhor, quem era.

Me viro devagar sem acorda- lo o fazendo me abraçar mais. Sentia que estava sendo agarrada por um uso, por sinal bem lindo dos cabelos loiros , corpo forte. Parecia viver um sonho ali com ele, tinha medo de tudo aquilo ir por água abaixo, teremos tantos problemas, será que ele estará disposto na tudo o que vamos passar.

Tento espantar esses pensamentos e aproveitar aquele momento, beijando aquele rosto o vendo se remexer e resmungar.

-Acorda. –Sussuro em seu ouvido. –Acorda meu grandão.

-Não... –Resmunga. –Mais um pouco por favor. –Diz sonolento se aconchegando mais em mim.

-Você tem que trabalhar. –Acaricio seu rosto. –Eu também. –Beijo seu rosto. –Vou fazer um café gostoso. –Carlos abre os olhos lentamente e me encara.

-Parece um sonho. –Sorri. –Acordar te ver aqui. –Corro.

-Ai Deus! Vai começar logo cedo.

-Com você eu sinto necessidade de ser assim, romântico, nunca fui, mas com você é diferente. –Fala manhoso ainda se espreguiçando. –Fazer o que estou apaixonado. –Me abraça forte e beija meu pescoço. –Queria passar o dia com você aqui.

-Também queria. –Lhe dou um beijo calmo, acariciando seu rosto.

Carlos desde a mão na minha coxa, me causando arrepio, começa a acariciar o local. Intensificamos o beijo, o aperto contra meu corpo, apertando seus braços fortes. O que esse homem fazia comigo era insano.

Ele deita sobre mim e desde beijos pelo meu pescoço me fazendo ofegar, causando numa sensação única em meu corpo.

-Gostosa. –Sussura em meu ouvido. –Melhor eu parar. –Mordisca minha orelha. –Vamos com calma. –Me encara.

-Sim... –Respondo ainda ofegante. –Melhor. –Eu deveria estar parecendo um tomate,  pois meu corpo queimava, aquilo era tão novo e tão louco para mim, mas tão bom.

-Oh menina. –Acaricia meu rosto. –Cono te quero. –Me beija calmamente.

-É tão doido isso ... Falo baixinho.

-O quê?

-Nós dois, um casal diferente.

-Diferente? –Rir zombeiro.

-É, eu gorda, você fortão, lindo.

-Mari não começa com essas noias. –Me olha fixo. –Realmente somos um casal diferente, mas não por isso, mais sim pela intensidade doa sentimentos entre nós, nenhum casal assim, só nós minha menina. –Enche meu rosto de beijos me fazendo sorrir. –Não quero mais ouvir você falando essas coisas entendeu?

-Entendi. –Sorrio. –Quer mesmo ficar comigo não é? –Pergunto. 

-Claro! Que pergunta ridícula. –Revira  olhos.

-Sabe que vamos enfrentar algumas coisas, esta disposto?

-Maria Flor entenda, eu sou louco, apaixonado poe você, vou ate o inferno para ficarmos juntos. –Me encara serio. –Se quiser eu te provo isso , grito para todos o quanto sou louca pela mulher mais linda , gostosa e perfeita desse mundo.

-Não precisa disso. –Sorrio e levo a mão em seu rosto. –Só fica ao meu lado.

-Vou ficar mesmo que não queira, não desisto de nós. –Me aperta nele. –Oh mulher!

-Oh home. –Dounrisada. –Vamos levantar, vou fazer um café gostoso para nós.

-Vou buscar pão fresquinho , o que acha?

-Ótimo! –Beijo seu rosto e ele se levanta. –Não consegue dormir de bermuda? –O olho de cima abaixo.

-Não! –Sorri malicioso. –Levanteide madrugada e tirei a bermuda, por mim dormiria sem nada, mas...

-Melhor não. –Me levanto sem encara- lo, já sentindo meu rosto ficar vermelho de vergonha.

-Isso vai ocorrer logo, vai se acostumar a me ver sem roupa. Se aproxima me pegando pela cintura. –Vai gostar da visão, te garanto.

-Convencido você. –Resolvo me soltar um pouco e brincar com aquele ogro.

-Me garanto. –Segura minha mão. –Sente. –Passa pelo seu abdômen.

-Nada de mais. –Finjo desdém. –Chega disso! –O empurro. –Melhor eu fugir de você. –Brinco e saio do quarto indo para o banheiro.

-VEM AQUI MULHER! –Grita.

-DE JEITO NENHUM. –Dou uma risada e entro no banheiro fechando na porta.

Entro debaixo do chuveiro deixando aquela água quente cair no meu corpo, me relaxando, passo o sabonete, aproveitando o cheiro gostoso de flores.

-Mari, VOU NA PADARIA JÁ VOLTO. –grita através da porta.

-TÁ BOM! Continuo a me banhar.

Desligo o chuveiro e me seco com a toalha dele, me vestindo ainda com sua camisa, pois minhas roupas estavam secando.

Saio do banheiro e vou para a cozinha fazer um café. Escuto a campainha tocar e vou atender.

-Ué grandão esqueceu a chave? Abro a porta e dou de cara com minha irmã.

-O QUE? –Ela me olha de cima a baixo. –O que você está fazendo aqui?

-Carla... Eu ... Eu

-Cade o Carlos? –Me empurra e entra. –Vocês...Que nojo! –Me olha com desdém. – Foi por você, sua porca que ele me trocou? –Diz irritada.

-Carla se acalma.

-Não acredito nisso. –Berra.

-Mari. –Carlos entra em casa. –O que está fazendo aqui? –Encara Carla.

-Entao foi por essa porca que você me trocou.

-Não fala assim dela! –Carlos diz irritado. –Eu não te troquei por ninguém, nunca estivemos juntos.

-Como não, com que você fodia, era COMIGO.

-Era só isso, uma foda. –Se aproxima de mim e segura minha mão. –Chega dessa palhaçada Carla, você sempre soube como eram as coisas, agora fica nessa.

-Eu aceitaria com qualquer uma. –Fala com ódio. –Mas com essa gorda, ficou cego, olha para ela, uma imensa, esquisita, sem sal... –Vai se aproximando. –Que nojo deve ser transar com você! –Meus marejam.

--CHEGA CARLA. –Carlos a segura pelo braço. –Suma daqui. –A puxa para fora.

-Isso não vai fica assim. –Ela solta. –Mais não vai mesmo. –Dzi ríspida e sai batendo a porta.

Carlos me olha e vem até a mim me abraçando forte e não aguento as lágrimas caem.

-Não acredite em nada do que ela falou. –Me aperta.

-Como não acreditar. –Soluço. –É verdade.

-Não é e nunca será. –Beija o topo da minha cabeça. –Eu sou louco apaixonado por você. –Segura meu rosto me fazendo encara-lo. –Se você tivesse noção do quanto é linda. –Roça os lábios nos meus. –Linda, perfeita e minha.