Capítulo 24

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Capítulo 24

Pov Carlos

-Sossega aqui , vou fazer um café gostoso. –Mari me da um beijo em meu rosto e se levanta se cobrindo com o lençol.

-Me da isso aqui! –Puxo o lençol a deixando nua. –Para de querer se cobrir, quero te ver assim sem nada o tempo todo.

-Para com isso! –Sorri tímida. –Me empresta uma camisa? Só para eu fazer o nosso café, depois eu tiro prometo. –Faz uma cara engraçada, um tanto fofa.

-Empresto, pega a que você quiser. –Admiro com uma cara de bobo, encantado pelo seu jeito de menina.

Ela caminha ate o armário o abrindo ficando de costas para mim, me dando uma visão linda da sua bunda redonda. Mari se veste com uma camisa preta minha e se vira.

-Já volto. –Diz saindo do quarto.

Fecho os olhos pensando em tudo e acabo lembrando de um detalhe, não usamos preservativo, vou ter que conversar com ela sobre isso.

Me aconchego nos travesseiros sentindo o cheiro dela fico tão relaxado que acabo adormecendo, em um sono profundo.

-Acorda meu amor. –Sinto um beijo em meu pescoço. –Trouxe um café delicioso para você. –A encaro e sorrio me sentando na cama.

Ela coloca a bandeja sobre a cama e se senta ao meu lado.

-Gostei de ver, fez compras. –Rir.

-Lógico, minha princesa iria dormi comigo, ela merece um café gostoso. –A puxo para perto a fazendo se sentar no meio das minhas pernas com a cabeça recostada em meu peito.

-Não quero o señor se alimentando mal, principalmente porque você faz acadêmia.

-Como sabe?

-Seu corpo né amor! –Rimos. –E também as proteínas no armário é a única coisa que tem nessa casa.

-De vez em quando tomo aquilo só pra manter esse corpo que você ama.

-Tu é muito convencido. –Pega uma torrada e passa requeijão. –Se acha. – Leva a boca dando uma mordida.

-Não me acho não. –Falo indignado.

-Imagina, queria eu ter essa alto confiança toda.

-Mas deveria ter, porque, puta que pariu, que gostosa você é. –Ela revira os olhos e continua a comer. –Se o meu namorado estar dizendo. –Sorri tímida.

-Não ouse discordar. –Começo comer junto a ela.

Tomamos nosso café em meio a risadas, conversas e claro muitos beijos.

-Mari, quero conversar um coisa com você.

-O que ? –Me olha.

-Sabe que não nos prevenimos certo?

-Sei... Vou tomar a pilula do dia seguinte.

-Vou comprar e você toma. –Seguro sua mão. –Porque não vai ao médico, fazer uns exames para tomar anticoncepcional, vou também quero que tenha certeza que estou limpo.

-Ei! Tenho certeza disso. –Sorri simples. –Vou procurar um médico o quanto antes.

-Por mim, perfeito. –Sorrio. –E enquanto isso, usamos camisinha OK?

-OK!

Depois de tomarmos o café fomos tomar um banho juntos, com muitos carinhos e beijos apaixonados.

-Vai passar o fim de semana comigo não vai? –A abraço por trás enquanto saímos do banheiro.

-Não sei...-Mkrdisco seu pescoço e ela arrepia.

-Por favor , vamos sair só nós dois, aproveitar.

-Ta bom. –Diz manhosa. –Mas eu não tenho nenhuma roupa aqui, nada.

-Não tem problema, te quero sem roupa mesmo. –A solto e ela se joga na cama e se cobre.

-É muito taro mesmo. –Dou risada e me junto a ela de baixo das cobertas.

O dia transcorre normalmente. Ganhei um almoço delicioso preparado por ela , depois passamos o resto do dia no sofá vendo filmes e bem abraçados no sofá.

Até ela aparecer nunca cogitei nada disso com ninguém, antes achava que isso nunca iria ter graça, que era algo bobo, mas com ela se torna algo prazeroso divertido. A companhia da minha menina era tudo o que eu queria, não queria me afastar, nem deixar-la ir embora.

-Amkr , o remédio. –Diz e me olha.

-Vou lá comprar.  –Me levanto só sofá. –Não saia daí. –Saio de casa e vou até a farmácia.

Peço ao farmacêutico a pílula a compro e volto para casa.

-Mari! –A chamo e a vejo no celular.

-Calma Iolanda. –Diz com a voz embargada. –Já estou indo ! –Desliga o telefone e me olha.

-O que houve? –Largo as coisas na bancada e a abraço forte e assim ela desaba em lágrimas.

-Minha vó teve um Pré infarto, estão no hospital.

-Calma amor, vou te levar.

-Não precisa, pego o ônibus...

-Xi! Vai se trocar. –Seguro seu queixo. –Vai dar tudo certo , eu te levo, eu te prometi , vou cuidar de Você.

Ela assente e vai para o quarto se trocar não demorando a voltar.

Saímos de casa e vou pegar o carro. Abro a porta do passageiro para ela e entro no lado do motorista logo dando partida.

-Se acalma meu amor. –Coloco a mão sobre sua perna.

-Estou com medo. –Soluça.

-Calma, ela esta bem.

Não demoramos a chegar no hospital, adentramos e Mari vai pedir informações. Logo Carla e Iolanda aparecem, a mais niva corre para os braços dela e as duas choram.

-Se estivesse em casa, ao invés de es transando poderia ter ajudado a socorrer a nossa vó! –Diz Carla com ódio. –Agora fica ai chorando.

-Carla, cala a boca. –Falo. –Agora não é momento para suas bobeiras.

-Iolanda como ela está? –Mari pergunta.

-Sedada, os médicos estão fazendo alguns exames.

-Mari Flor? –Guilherme aparece e minhas mãos coçam só de ver aquele cara. –Aconteceu algo? –Caminha até ela , que o encara e tenta tocar-lhe seu rosto, mas eu impeço.

-Nada que te interesse. –Sou Rude.

-É realmente um sem classe, apenas quero ajudar. –Se afasta um pouco.

-Não precisamos da sua ajuda. –Diz Maria em meio aos soluços.

-Se você esta dizendo. –Sorri perverso. –Qualquer coisa é só me procurar, sempre estarei a sua disposição. –Sai nos deixando ali.

Sinto ódio a cada momento que olho na CA daquele boato, minha vontade é enche-lo de porrada até deixa-lo inconsciente.

Nos sentamos na recepção. Carla sumiu e assim ficamos só nós três. Mari recostou a cabeça em meu ombro e eu fazia carinho em seus cabelos, tentando deixa-la mais calma.

-Acompanhante da senhora Carmen Santos . –Diz uma doutora.

Nos levantamos e vamos até ela que começa a explicar o quadro de Dona Carmen.

-Ela teve realmente um pré infarto, precisa descansar, irei encaminha-la a um cardiologista, para que ele faça exames mais detalhados , mas ela ira ficar bem.

Podemos vê-la? –Iolanda pergunta.

-Só amanhã, no momento ela está sedada, repouso total.

A medica termina de explicar tudo e se retira.

Abraço aquelas duas que choram agora de tranquilidade, a avó de ambas iria ficar bem. Não queria ver minha menina mal, eu iria cuidar dela sempre em todos os momentos, nunca sairia do seu lado.

Maria Flor (PAUSADA)Onde histórias criam vida. Descubra agora