Cap 8

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-Manuela-

Entramos de fininho em casa, olhamos ao nosso redor, as luzes apagadas, andamos tendo uma visão para onde estamos indo pela claridade do céu que entram pelas janelas, subimos a escada chegando no corredor

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Entramos de fininho em casa, olhamos ao nosso redor, as luzes apagadas, andamos tendo uma visão para onde estamos indo pela claridade do céu que entram pelas janelas, subimos a escada chegando no corredor. 

_ Deixa eu dormir com você? 

Sussurra. 

_ Claro. 

Abro a porta do meu quarto tomando um grande susto, minha mãe e meu pai estão sentados na minha cama, e pelo semblante que me causa pavor prevejo que vem chumbo grosso. 

_ Bonito em, alguma de vocês duas sabem que horas são? 

Meu pai fala bravo. Encaramos uma a outra. Ela segura o riso e eu faço a mesma coisa. 

_ Sabem?! 

Pergunta novamente, olho para ele que não está nada contente pela forma que cruza os braços na frente do corpo. 

_ Não imagino pai. 

Falo.

_ Então vou esclarecer pra vocês. Agora são 01:15, e se eu não me engano, pedi para que vocês duas chegassem aqui meia noite. Posso saber o quê as duas bonitas estavam fazendo? 

Minha mãe tenta não ri, mas agora as coisas começaram a ficar sérias, então nem deixamos nos contagiar com o modo que ela ri atrás dele. 

_ Pai, perdemos a hora... 

Tento explicar, mas ele não parece maleável com essa situação, é super rígido e fica possesso quando as coisas não saiem de acordo com que esperava. 

_ Manuela, essa foi sua segunda advertência, se no caso chegue na sua terceira você vai ficar sem seu carro por duas semanas!

_ Não fala isso nem de brincadeira pai! 

_ É sério filha, se você quer seu carro, não vacila de novo, caso contrário, você já sabe. 

Ele olha para Iza. 

_ Foi sua primeira senhorita, e não acha que está na zona de conforto em! 

Aqui em casa sempre funcionou assim, as advertência só funcionam em casos um pouco graves, como desobediência, afronta. E quando chega na terceira ficamos sem algo pelo tempo que ele determinou. 

_ Desculpa. 

Digo com um pequeno sorriso de arrependimento. Eles levantam.  

_ Só ficamos preocupados, e pelo fato de não terem atendido o celular, ficamos mais ainda. 

Fala minha mãe beijando minha cabeça, faz a mesma coisa com Iza. Escondo minha mão atrás do corpo, essa com certeza pode ser minha terceira pois não posso lutar na rua sem realmente está em perigo. Meu pai desde que eu tinha dez anos de idade me ensina todos os tipos de luta, pros meus irmão também, porém eu me dedico mais do que todos pois eu amo. 

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