Cap 33

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-Manuela-

Abro os olhos bocejando, levanto desorientada por está morta de sono, palpo a cama não sentindo meus amores, me inclino até a cabeceira e acendo o abajur em cima da escrivaninha

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Abro os olhos bocejando, levanto desorientada por está morta de sono, palpo a cama não sentindo meus amores, me inclino até a cabeceira e acendo o abajur em cima da escrivaninha.  

_ Onde vocês estão? 

Descalça, de roupão, descabelada e exausta tomo coragem e me coloco de pé, o chão frio faz subir um arrepio por toda minha espinha, ignoro caminhando para o quarto ao lado, entreaberto adentro. Cruzo os braços encostando na soleira me derretendo com a cena que vejo. Meus amores dormindo abraçadinhos, Vitória tão familiarizada com o colo do pai está derramada segurando um único dedo do mesmo. Vou até eles mansamente, pego Vitória colocando a pequena no berço, abro suas gavetas repletas de roupas a procura do edredom, acho na última gaveta junto das roupas de cama dela, cubro ela e vou até Vitório. 

_ Ei... 

O chamo afagando sua barba rala áspera, porém linda como seu rosto bonito. 

_ Amooor! 

Abre os olhos assustado procurando Vitória ao redor do quarto. 

_ Ela está no berço! 

Dou um passo para o lado lhe dando a visão da nossa filha no berço, seus olhos sobem aos meus sorrindo aliviado. 

_ Quantas horas? 

Flexiono os lábios tendo meu coração descompassado por sua rouquidão. 

_ N-não sei! 

Ele ri percebendo meu nervosismo. 

_ Hum sei, senta aqui. 

Dar leves batidinhas no colo. 

_ Vem gatinha... 

Com o sorriso desprezível sexy ele me encara meticuloso um tanto malicioso. Vou sem manifestar qualquer vontade de pedir para ele me jogar na cama e me amar loucamente. 

_ Você está uma bagunça sexy! 

Afirma beijando-me o pescoço, encolho os ombros abraçando o mesmo, sendo beijada com carinho. 

_ Nossa filha é muito bonita, o que acha de outro?

Afasto com os olhos esbugalhados. 

_ Vitório pelo céus, não ouse sequer imaginar na possibilidade de fazer um filho em mim, eu proíbo você de pensar tal coisa! 

Brava desço do seu colo e ando em direção ao nosso quarto, ele vem atrás de mim em passos largos.  

_ Ei...

Abraça meu corpo fuçando meus cabelo com o nariz. 

_ Porque está tão brava? 

Desmancho em seus ombros largos, seu corpo quente me envolve. 

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