Cap 37

113 20 45
                                    

-Vitório-

Suspiro entediado, essa reunião é tão maçante que me dar sono, cruzo as pernas mais uma vez, coçando a cabeça, mesmo que minha mente tem que se manter focada aqui e agora, não consigo pensar em outra coisa que não seja minha mulher

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Suspiro entediado, essa reunião é tão maçante que me dar sono, cruzo as pernas mais uma vez, coçando a cabeça, mesmo que minha mente tem que se manter focada aqui e agora, não consigo pensar em outra coisa que não seja minha mulher. Ela me tira do sério, e deixar ela nua naqueles lençóis foi a tarefa mais difícil que já exerci. 

_ Sabemos que o investimento nos trará consigo uma estrutura indescritível... 

Minha assistente super competente designada para a direção da reunião coloca os termos na mesa de forma clara, me dando opções. Tiro meus olhos das pessoas na sala os levando a paisagem que a janela de vidro me proporciona, o azul do céu me lembra ela, os olhos dela, e lembrar dela me faz recordar da sua camisola que a mesma comprou semanas atrás e nem sequer usou. “Aquela pele no azul turquesa é demais para mim.” De repente sinto um calor me preencher, discretamente abro os botões da minha social no pulso, sei que não é apropriado, mas pensar em Manuela me deixa assim. 

_ O que acha senhor? 

Volto minha atenção a ruiva que pergunta algo que não tenho conhecimento, olho em volta sorrindo sem graça para os chineses. 

_ Me perdoe, estava longe. 

Do mesmo jeito frio que eles entram permanece, são muito profissionais. 

_ Falávamos dos 30% que seriam dirigida a ONG! 

Resume em poucas palavras, sorriu agradecendo por isso. 

_ Sim, os 30% não abro mão! 

🚫Perigo!🚫

Encabulado com esse som procuro meu celular nos bolsos da calça, é o alarme de Ester. Pego digitando o código rapidamente. 

_[...] Manman…

Meu mundo simplesmente vai ao chão com a cena covarde que vejo, minha filha sendo levada pelos abutres que acabaram com minha infância. 

_ NÃO...!!!

O grito da Manuela me desestrutura, sinto uma dor aguda no coração, solto o aparelho no meu colo e abaixo cabeça desconcertado. 

_ Senhor Benson?!

Em choque permaneço do mesmo jeito. 

_ O senhor tá pálido... 

Levanto desnorteado andando sem rumo ao cambalear até a porta, seguro no marco da porta, equilibrando da torneira repentina. 

_ Quer ajuda? 

Abro os olhos suspirando sôfrego, nunca me sentir tão sufocado. Olho minha assistente ao meu lado, encarando meu semblante preocupada. 

_ Cancele tudo... 

RenascerOnde histórias criam vida. Descubra agora