A infância traumática que Benson passou lhe fez um menino frio e amargurado, crescendo em meio aos traumas da vida jurou vingança. Ao se tornar um homem perigoso volta a sua cidade para executar todos aqueles que arruinaram sua infância. No meio de...
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Faz dois dias que eu não o vejo, pensei que seria fácil esquecer o curto momento que vivemos, mas não sou forte desse jeito. Naquele dia quando olhei em seus olhos e percebi mágoa, entendi que era uma dor antiga, queria ajudá-lo, mas ele estava ferido e me machucou também, lá no fundo meu coração fala que era para eu ajudá-lo, mas eu não sei como. Contudo ligo mais uma vez em seu número e dar caixa postal, a preocupação está me corroendo, sei que fui dura também e pedir para que ele me deixasse, porém nesses dois dias sem vê-lo foi mais angustiante do que imaginei.
_ Manu!
Luiza entra na sala de aula e vem até mim.
_ Acabei de vê-lo, parece que está pegando a transferência!
Meu estômago se aperta como se tivesse levado um forte soco. Levanto rapidamente e corro nos corredores chegando na secretaria, meu coração de imediato acelera só por ver ele de costas. Me aproximo abraçando seu corpo, apertando ele em meus braços.
_ Stone me solta por favor, não sou o melhor pra você...
Sussurra. Me afasto entrando em sua frente antes que ele avance e pede transferência, eu não posso deixar isso acontecer. Avalio seu corpo observando se está bem, suas mãos que tem várias escoriações e hematomas me deixando ciente que não está nada bem, olho para ele face a face.
_ O que aconteceu com você?
Suspira deixando um pequeno sorriso morto no canto dos lábios avermelhados.
_ É assim que acontece Stone, o corpo leva a dor pelo coração ferido.
Não pensei se poderia ficar pior, mas prevejo que é mais que possível, pois parece que meu coração carrega jumbo.
_ Me desculpa por falar aquilo, estava irida com você. Mas fiquei preocupada.
_ Sou muito complicado, segue sua vida Stone.
Abraço meu próprio corpo por ter essa necessidade de amenizar essa forte dor que parece me corroer, mas mesmo destruída, tomo uma forte respiração e declaro sem excitar.
_ Eu não vou arredar o pé daqui, se quiser ir, vai por você, porque eu não estou desistindo de nós!
Ele me dar as costas, fecho meus olhos e choro não me importando se alguém pode ver ou não.
_ Eu também não vou desistir de nós!
Tomo uma injeção de ar quando seus braços rodearam meu corpo, seus lábios em meu pescoço, sua respiração em meus cabelos sugando toda minha essência. Abraço ele apertado beijando onde meus lábios alcançam da sua face, ele ri me fazendo sorrir também. Abro meus olhos encontrando os seus alegres.
