A infância traumática que Benson passou lhe fez um menino frio e amargurado, crescendo em meio aos traumas da vida jurou vingança. Ao se tornar um homem perigoso volta a sua cidade para executar todos aqueles que arruinaram sua infância. No meio de...
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_ Ei, ei!
Pisco desorientada fitando ela.
_ Oi?
_ Para de corar, tá na cara que você está caidinha por ele!
Suspiro em derrota, não tenho controle contra meu corpo, que se arrepia com a intensidade do seus olhar, mesmo distante de mim fisicamente. Estamos no campus, é um pequeno intervalo, mas desde que eu e Luiza sentamos nesse banco, ele está encostado todo Boy na árvore e não para de me olhar, como se quisesse me devorar.
_ Vou fazer o quê, eu to mesmo!
_ Isso tá escrito nas sua testa né, mas não precisa ser tão visível assim.
_ Tá, vou fazer o possível para não parecer uma tola!
Ela ri, empurro seu ombro levemente indignada.
_ Para de ri de mim Luiza, infernos!
Ri mais ainda.
_ Ah amiga, você me mata viu. Vou comprar um chocolate, quer alguma coisa?
Faço bico, penso...
_ Hum... Quero chocolate também, se tiver um burrito melhor ainda!
_ Ótimo, já volto.
Levanta indo até a lanchonete que não é muito longe. Olho novamente para árvore observando o vazio por não ver Victor ali.
_ Achei que ela não ia sair nunca.
Dou um pulo no banco tomando um grande susto, olho pra ele.
_ Ohu você me assustou!
Sorri convencido e senta ao meu lado, engulo seco sentindo seu perfume fortemente em minhas narinas. "Merda, ele é tão cheiroso!" Dou uma pequena arredadinha para o lado.
_ Não era minha intenção Stone.
Respiro suave tentando controlar meus batimentos cardíacos, ele me desestrutura, tanto mentalmente como fisicamente, sua presença de fato é algo adorável, uma coisa gostosa de sentir, um vento libertador, uma atração insondável pelo seu olhar misterioso.
_ Estou lendo Romeu e Julieta.
Meus lábios franze em um pequeno sorriso que expande de imediato. Pra mim é uma novidade gigantesca, parece não fazer seu estilo. Ele me olha duramente por alguns segundo me incentivando a ri mais, pois seu olhar não me amedronta. E por fim suspira sorrindo também.
_ Seu sorriso é lindo...
Seu olhar chamusca meus lábios que rapidamente reprimo pelo nervosismo de ser elogiada por ele. Levanto raspando levemente a garganta.
