A infância traumática que Benson passou lhe fez um menino frio e amargurado, crescendo em meio aos traumas da vida jurou vingança. Ao se tornar um homem perigoso volta a sua cidade para executar todos aqueles que arruinaram sua infância. No meio de...
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Algumas semanas depois...
Tudo me dá tédio, até ler me fadiga, acho que é porque estou muito ansiosa pro nascimento da minha bebê, então nada que eu faça supri minha vontade de tê-la em meus braços.
_ Vou assistir série!
Levanto da cama decidida a sair desse tédio que minha preguiça criou, saio do meu quarto entrando sem bater no da Iza, ela faz alguma coisa no notebook, aproximo.
_ Iza?
Chamo mas ela não escuta pelos fones em potência máxima, cutuco ela rindo sem parar do seu susto.
_ Ridícula!
Adverte colocando os fones na mesa.
_ Precisa de algo?
Concordo.
_ Vamos ver série?
Faz careta apontando os cadernos espalhados na mesa.
_ Muita coisa maninha.
_ Sem problema, Babi tá aqui?
_ Hum...
Pondera.
_ Se eu não me engano saiu com nossa mãe.
_ Heitor?
_ Empresa com o papai!
_ Droga!
Fico parada pensando em alguém que possa me fazer companhia. "Hum, Diego!" Volto a encará-la.
_ Vou no Diego, já tomei minhas vitaminas caso a mamãe pergunte!
_ Beleza.
Caminho pra casa do Diego lentamente pois não enxergo meus pés pois estou com um barrigão de sete meses. O sol já não se faz mais presente, as luzes do campus acende automaticamente. Passo pela piscina parando de frente sua porta de vidro, bato.
_ Diego...
Reforço chamando pois ninguém veio aqui. "Deve que ele não tá em casa." Por curiosidade giro a maçaneta, a porta está destrancada, empurro um pouco e o som de metálico se expande em meus ouvidos, vem de lá de cima, sei que é Diego pois ama metálico. Entro de intrometida por não ser convidada, subo a escada caracol com muito custo por ter bastante degrau. Paro em frente uma das três portas do corredor, bato na sua que tem uma fresta.
_ Digo...
Chamo adentrando, o som dança em cima da sua cômoda pelo volume no limite.
_ Digo!
O chamo mais uma vez. Como muito tempo não venho aqui percebo uma mudança radical, poste de jogadores, uma vitrine ocupando uma parede inteira com objetos de coleção, como: blusa de time, taco de beisebol, bola, disco de cantores antigos e o que sobressai toda a vidraça os milhares de carrinhos. Chego mais perto do vidro vendo nossa foto do estúdio. " Ele guardou como relíquia..." Viro para ir embora e trombo com um muro de músculos que faz qualquer garota pirar. Ele assusta e empurra a porta da vidraça na velocidade da luz capturando nos dedos a luva de beisebol para cobrir sua nudez.
