Cap 24

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-Manuela-

... _ Mãe a senhora não percebe? Não suporto ficar perto daquela criança, ela quase tirou minha irmã de mim! 

Paraliso sentindo essa dor incisiva dentro de mim. 

_ Meu Deus Izabela, sua irmã nunca te perdoaria se ouvisse isso filha! 

Abro a porta em lágrimas que se transformam em ira. As duas me olham apavoradas um tanto surpresas. 

_ Filha... Não foi isso que sua irmã quis dizer... 

_ Para mãe! 

Vocifero. 

_ Eu ouvir muito bem! O que ela quis dizer! 

Izabela tenta se aproximar de mim, dou um passo para trás. 

_ Não chega perto de mim!

Recua assustada. 

_ E pode fica tranquila, minha filha não precisa de você nem do seu amor egoísta, ela precisa de mim!!! 

Aponto o dedo indicador para meu peito. 

_ Ela precisa da mãe dela, não de você! 

Ela corre e me abraça em lágrimas, fico estática a olhando com desprezo. 

_ Mãe, tira ela de perto de mim, se não vou bater nela! 

Minha mãe tenta afastá-la, mas essa é tão teimosa que me segura muito firme. 

_ Filha, dar um tempo para sua irmã, ela está magoada.  

Tento me desprender, já estou ficando nervosa e mesmo que ela mereça minha fúria não quero bater nela. 

_ Por... favor... Manu, per...doa! 

Tiro seu braço do meu redor e minha mãe puxa ela para seu corpo. 

_ Você se tornou um ser insignificante para mim Izabela! 

Declaro morrendo um pouco, respiro fundo e dou as costas a ela saindo do seu quarto, entro no meu abatida, agora as lágrimas parecem me consumir. 

_ Manu... 

Sento no chão abraçando meu próprio joelho e caio em um choro compulsivo. 

_ Ei, para de chorar... 

Fala se aproximando. 

_ Ennggg! 

Descanso meu queixo em meus joelhos olhando Bárbara tentando acalmar Vitória que acordou assustada ao me ouvir chorar. 

_ Manuela se acalma, ela está agitada por sua causa! 

_ ENNNNNG! 

Estendo meus braços controlando o choro. 

_ Pode... Me me der. 

Pego Vitória abrindo meu roupão, coloco meu seio em sua boca. 

_ Vou pegar água para você. 

Cada vez mais que lembro das palavras da minha irmã soluço mais forte, mesmo que tudo que eu quero é me acalmar, pois Vitória volta a chorar. 

_ ENNNNNG! 

_ Shhhhh! Cal...ma. 

Balanço ela. 

_ Ennnnnnng! 

_ Calma amor, olha, mamãe já está bem. 

Finjo um sorriso calmante colocando mais uma vez meu seio em sua boca. 

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