Cap 3

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-Ezra-

Mais um dia exaustivo, não vejo a hora de chegar em casa e encontrar minha família

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Mais um dia exaustivo, não vejo a hora de chegar em casa e encontrar minha família. Acabo de me lavar de uma transplante e saio em direção ao dormitório, meu plantão já acabou. 

_ Every, Every! 

Uma voz desesperada, viro meu corpo em sentido a recepção. 

_ Sim? 

Doutora Cristina passa correndo por mim porém deixa uma súplica de ajuda. 

_ Vida ou morte! 

Sigo seus passos correndo atrás dela, entramos no elevador que para no ultimo andar que é o heliporto do hospital. 

_ Encontrado com hipotermia, hemorragia ao lado superior do abdômen, deu duas paradas, e não sei como está vivo. 

Declara o paramédicos em alerta. Imediatamente começamos a correr contra o tempo, entramos no elevador às pressas e dentro dessa caixa de aço começo a fazer os primeiros procedimentos.  

_ Correr contra o tempo Cristina! 

Saímos as presas entrando na sala de trauma e logo estamos o monitorando com as máquinas ligada.  

_ Terapia intravenosa! 

Peço urgentemente. 

_ Precisamos de um raio X do tórax! 

Cristina declara lhe dando uma grande quantidade de morfina. 

_ Arritmia! 

_ Hemorragia 

_ Costelas esquerda quebras. 

_ Apneia. 

Em um processo que todos falam ao mesmo tempo, entramos em um acordo e não perdemos mais tempo, estamos correndo contra o relógio. 

[...]

_ O pós operatória Adriana. 

Entrego a planilha para enfermeira de plantão. 

_ A família veio? 

Pergunto. 

_ Tinha uma mulher loira um metro e setenta em desespero acho que era a esposa. Mas quando ela atendeu o celular seus olhos se arregalam apavorante, saiu correndo doutor. 

_ Do nada? 

_ Sim, do nada!  

_ Obrigado. Só sei que a cada dia fico mais maluco, tenta localizar algum parente dele. 

_ Sim senhor. 

Enfim posso ir embora. Não foi uma cirurgia fácil, esse homem chegou em um estado lamentável, tivemos que o deixar em coma induzido para preservar seu cérebro já que teve uma grande complicação. Tiro a roupa de cirurgião e coloco a minha apressadamente, saio do dormitório indo a passos largos para o estacionamento. Já é madrugada. Entro em minha tucson branca e acelero. Ao chegar em casa deixo minhas coisas todas na sala, vou andando apressado até meu quarto, abro devagar a porta. Charlotte dorme como uma pluma, com a mão esquerda debaixo da cabeça e as pernas entrelaçadas. Mesmo que meu corpo grita para abraçá-la, seguro meu desejo indo para o banheiro, tiro minhas roupas colocando no cesto entrando logo em seguida na água morna. Meus ombros caem e a capa de super herói também, suspiro me lavando. Faço minha higiene bucal e saio com uma única toalha amarrada em meu tronco, vou para o closet pegando uma box deixando a toalha em cima da poltrona. Por fim subo na cama abraçando o corpo da minha esposa por trás e lhe dou um leve beijo em seu rosto, roçando ligeiramente minha barba em sua pele, ela sorri. 

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