A infância traumática que Benson passou lhe fez um menino frio e amargurado, crescendo em meio aos traumas da vida jurou vingança. Ao se tornar um homem perigoso volta a sua cidade para executar todos aqueles que arruinaram sua infância. No meio de...
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Dois meses depois...
Chegou o dia tão esperado, depois de cinco tentativas falhas a médica nos diz que essa vai ser moleza, o bebê está na posição ideal para nos dizer qual é o sexo. Vitório está todo ansioso, enquanto a médica amplia mais a imagens ele aperta minha mão como se o próprio estivesse parindo.
_ Agora sim...
Proclama a doutora contente por ter achado meu bebezinho no meio de outros borrões, Vitt solta minha mão e aproxima da tela do computador olhando fixamente, a médica ri da sua curiosidade, ele tomba um pouco a cabeça como se soubesse realmente ver o ultrassom.
_ É um menino!
Afirma, estranho seu comportamento impulsivo em dizer tal coisa.
_ Vitt, para de graça amor, deixa a doutora falar o sexo! O que conversamos sobre isso em?
Chamo sua atenção, ele me olha cheio de presunção, arreda um pouco da tela e aponta uma parte do bebê, a médica nada declara, ri discretamente.
_ Olha isso aqui amor, olha bem, é um garotão robusto! É meu garotão pó.
Inclino um pouco a cabeça observando uma ponta alta na imagem cheia de borrão, olho para ele pensando que pode ser qualquer coisa.
_ Não significa nada!
A doutora vira lentamente concordando.
_ Ele tá certo, é um garotão!
Encaro o ultrassom pasma um tanto incrédula por ver que ele é um garoto bem robusto, sorriu contente acariciando meu homenzinho. "Então você é um garotão?" Telepaticamente comunico com essa presença masculina dentro de mim, Vitório se aproxima sorrindo contente, não chora mas sei que ele está explodindo por dentro.
_ Como te falei no último ultrassom, ele está saudável, coraçãozinho ótimo e...
Recebo a notícia contente, ansiosa para contar para o resto da família. Recebemos mais algumas instruções da próxima consulta e fomos embora, no carro viajo na paisagem ficando perdida em pensamentos. A ideia de um novo membro trás bastante responsabilidade, e eu tenho um pouco de medo, como conciliar tudo. Deito a cabeça na minha mão e suspiro.
"E se Vitória chorar quando eu tiver dando mamar? Ou pedi colo mas seu irmãozinho sentir cólica e depender de mim?" O não saber o que fazer me destrói
_ Ei...
Saio dos meus pensamentos observando está na porta da minha mãe.
_ Qual foi o pensamento que te deixou assim?
Limpa minhas lágrimas, cubro sua mão com a minha aninhando meu rosto nos seus dedos.
