A infância traumática que Benson passou lhe fez um menino frio e amargurado, crescendo em meio aos traumas da vida jurou vingança. Ao se tornar um homem perigoso volta a sua cidade para executar todos aqueles que arruinaram sua infância. No meio de...
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Na madrugada sentir uma dor horrenda, meus pais logo me trouxeram para hospital, estou em trabalho de parto já faz oito horas. Estou exausta, meus soluços ecoa por toda sala do hospital. Meu pai anda de um lado para o outro agoniado a cada grito que eu dou, minha mãe acaricia meus cabelos suados me dando um pequeno conforto.
_ Hum!
Gemo retorcendo na cama, essa dor foi pior que as outras com certeza.
_ Mãe...
Suspiro cansada.
_ Tô sentindo mais forte mãe...
Aperto seu antebraço em meus dedos.
_ Chama, minha médica, por favor...
Suplico.
_ Calma, vou chama-la!
Fala meu pai saindo às pressas. Poucos minutos depois a doutora Paloma entra colocando as luvas em processo.
_ Preciso fazer o toque em você, é doloroso, mas é preciso.
Pisco algumas vezes cansada e concordo abrindo as pernas.
_ Não se mexe!
Introduz dois dedos dentro de mim, não sinto nada, ela me olha distraída.
_ Sua bebê está um pouco virada, vou precisar colocar ela na posição.
Concordo.
_ Okay, vamos lá Manuela!
_ Ha!
Grito tentando deixar meu quadril imobilizado enquanto ela gira minha bebê dentro de mim.
_ Calma, calma, já está acabando.
Queixo de dor, ela tira os dedos me olhando com pena, não a julgo, sou digna de pena, meu semblante derrotado e meu corpo cansado sabe muito bem disso.
_ Faltam somente dois sentimento de dilatação, preciso que ande um pouquinho, acha que consegue?
_ Não...
Sussurro.
_ Mas vou tentar!
_ Ótimo.
Levanto com ajuda dos meus pais, me apoio em seus braços e faço um grande esforço para conseguir trazer minha princesa ao mundo, ando longo dez minutos até sentir o líquido pegajoso descer por minhas pernas, sorriu aliviada.
_ Isso filha, ajuda a mamãe...
Digo carinhosa, olho para meus pais que tem um sorriso triste, com certeza por minha dor. Minha mãe acena para a médica.
_ Doutora, estourou!
Uma equipe médica me coloca na maca e entra às pressa comigo pro centro cirúrgico, minha mãe entra na sala junto a mim, meus irmãos que estavam ao lado de fora antes da sala, estão em um cabine de vidro no canto superior, graça a Lu conseguir que eles vissem meu parto.
