Epílogo

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-Vitório-

_ Pai, vamos pular, vamos pai!!

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_ Pai, vamos pular, vamos pai!!

Vitória agarra minhas pernas me chamando com bastante persistência. 

_ Calma filha, tenho que fechar meu colete. 

Birrenta cruza os braços fechando o cenho, senta novamente no maior dos dois sofás do grande Iate. Ele é bem grande e espaçoso, com quatro suítes, cozinha integrada, adega e churrasqueira. Estamos nos preparando para nadar em mar aberto, mas essa é tão apressada que falta pouco me jogar na água sem proteção alguma. 

_ Filha, você tem que começar a ter paciência gatinha, as coisas não funcionam do jeito que você quer. 

Falo carinhoso, suaviza o rosto delicado me dando um grande sorriso, pisco pra ela abrindo os braços. 

_ Bora! 

Ela corre pulando em mim. 

_ Eu quero pular com você pai! 

Vou andando em direção a proa da lancha. O vento frio me faz ranger os dentes, ela gruda em mim super eufórica. 

_ Vamos papai, vamos!!

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_ Vamos papai, vamos!!

_ Calma, temos que esperar sua mãe, ela foi trocar o cacão do seu irmão! 

Ela ri. Olho a grandeza do mar a minha volta, o iate está parado e balança levemente pelas pequenas ondas, algo quase imperceptível, mas que trás uma sensação tão gostosa. 

_ Gente!

Manuela se aproxima abraçando nosso filho encolhido no seu colo. 

_ Acho que está muito frio pra vocês pularem nessa água. 

O bico automático da Vitória se faz presente, seus olhos azuis lacrimejam imediatamente, suspira chorosa abraçando meu pescoço. Sei que ela está decepcionada, afinal prometi isso a ela. 

_ Só alguns minutinhos meu bem. 

Pondera analisando o fungando da nossa filha no meu pescoço, suplico com meus olhos pidões.

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