A infância traumática que Benson passou lhe fez um menino frio e amargurado, crescendo em meio aos traumas da vida jurou vingança. Ao se tornar um homem perigoso volta a sua cidade para executar todos aqueles que arruinaram sua infância. No meio de...
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Como negociador do caso estou muito focado, o lugar por ser uma casa abandonada precisa ser meticulosamente visado, planejado, pois qualquer abordagem mal sucedida pode causar um óbito. O local é grande, perfeito para um fulga julgando pelas saídas, os sequestradores se encontra na casa da frente, não muito grande, em minhas costas tem um prédio abandonado de três andares, preciso de um homem lá em cima, para atirar se preciso for.
_ Eu quero que isole a casa em 200 metros, quero a imprensa longe daqui entendeu?
_ Sim senhor!
Willy sai da minha presença e vai fazer o que comandei, já estamos aqui a dez minutos e já vi movimentação na casa, chamei reforços, essa negociação é complicada porque envolve uma criança indefesa. Pego meu alto falante e me coloco em posição.
_ Olá Senhora Benson... Tudo bem? Meu nome é Luiz, sou o negociador aqui... Estamos aqui para entrar no melhor acordo!
_ Senhor, os atiradores já estão posicionado, os dois alvos estão na mira!
Abaixo meu alto falante observando o que Willy está me dizendo.
_ Willy estamos mexendo com um sequestrador passional, ele não se importa se sobrevive ou não, a ficha dele diz que Mário saiu recentemente da cadeia, eles não esperavam que chegássemos aqui de surpresa, então eles não tem um plano. Estão vulneráveis, mas enquanto não tiver um sinal claro da menina não façam nada!
_ Sim senhor!
Ele se afasta.
_ Willy...
O Chamo me lembrando de algo.
_ Oi senhor?
_ Willy, quero que você coloque um atirador de elite naquele ponto cego lá em cima... Na verdade, quero que você se posiciona lá!
Digo apontando pro prédio onde ele vai ter uma visão claríssima da casa por ter duas vidraças antigas bem grandes.
_ Sim senhor!
Espero ele se posicionar então pego meu alto falante de novo, preciso de um sinal de vida da criança.
_ Senhora Benson, quero que essa negociação seja mais formal possível, mas para isso, preciso de um sinal de vida da criança!
"Movimentação na casa senhor! Alguém está indo pra porta, não consigo identificar."
Pego meu rádio de comunicação.
" - Não faça nada sem meu sinal!"
" Okay!"
A porta se abre e é Erika com a criança nos braços. "Graças a Deus ela está bem!" Suspiro aliviado.
