Cap 34

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-Manuela-

Um ano depois

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Um ano depois...

Nunca achei que poderia pensar em ser tudo isso, uma mulher casada bem sucedida e mãe. De fato é algo que se me contasse anos atrás não acreditaria, minha mente era fechada para um relacionamento, via tanta gente vazia se entregando ao um cônjuge frustrado. Mesmo tendo exemplos de uma família linda pelos meus pais tia Monique, os pais da Lu não pensei ser possível acontecer comigo, jovem sonhadora, e cheia de objetivos, conquistar Londres era o que eu almejava. Mas esse ano que se passou vi que era só uma vontade, que eu posso realizar se quiser, porém coisas mais prazerosas ocupam um espaço surpreendente e tem totalmente minha prioridade. Tenho prazer em cuidar da casa enquanto não estou resolvendo coisas do meu trabalho, concílio a família e o trabalho, com tudo sou correspondida da mesma forma, pelo meu marido e minha pequena, reciprocidade se faz presente nessa casa. 

 _ Manmae! 

Limpos minhas mãos no pano de prato o deixando em cima da ilha. Vitória continua me chamando impaciente, não é fã do cercadinho, mas preciso, não levo ela para a cozinha quando estou cozinhando. 

_ Calma filha, oxi, estou fazendo seu papá! 

Irritada de tanto chamar por mim, cai de bunda no cercadinho acolchoado. 

_ Huuuun... 

Chora sem derramar uma lágrima. 

_ Olha quem é o desespero em pessoa?!

Finjo ironia irritando minha pequena impaciente. Pego ela. 

_ Em? 

Fecha o cenho brava. 

_ Não adianta mostrar bico Vitória, mamãe não está arrependida por deixar você aqui, sabia que cozinha é perigoso? 

Não entendo que digo me fita interrogativa, quer ouvir uma palavra familiarizada. 

_ Sabe que horas são? 

Olho o pequeno relógio no rack da TV, forço um pouco as vistas por está um pouco longe pois o cercadinho dela fica bem no cantinho mais perto da cozinha conjugada do que do sofá. 

_ Sete horas bebê, seu papai está chegando. 

Sorri empolgada. 

_ Papi? 

Concordo beijando sua bochecha gorda. 

_ Sim, seu papai! 

Afirmo enchendo seu coraçãozinho de esperança, ela é louca com pai, louquinha. Vitório é o nosso mundo, em todos os sentidos, ele é um bom pai, marido, amigo. Então só retribuímos seu cuidado e carinho com muito amor. 

_ PAPI! 

Grita me deixando quase surda, mas com um pouco de audição para ouvir a chave entrar na porta, é nesse momento que lembro do meu arroz. "Merda!" Olho rapidamente ao meu redor não vendo sinal de perigo, então a deixo sentadinha no tapete felpudo e corro para cozinha. Desligo a panela suspirando aliviada pois a último gota de água ia evaporando. Tiro a lasanha do forno colocando em cima da pia. 

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