A infância traumática que Benson passou lhe fez um menino frio e amargurado, crescendo em meio aos traumas da vida jurou vingança. Ao se tornar um homem perigoso volta a sua cidade para executar todos aqueles que arruinaram sua infância. No meio de...
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_ Filha, ei! Acorda...
Meu corpo é chacoalhado.
_ Parece que ela bateu a cabeça Julia, olha do lado.
Ouço as vozes dos meus pais um tanto desesperadas, estou muito grogue, mas mesmo com a dormência tento abrir os olhos.
_ Meu Deus Caio, temos que levar para um hospital!
Pisco algumas vezes.
_ Calma Julia ela está acordando.
Meu estômago queima e eu vomito esse asco difícil de segurar na minha mãe que segura meu corpo mole.
_ Credo Iza, Manu vomitou na mamãe, que nojo.
Não consigo discernir nada, meus olhos se fecham mais uma vez pesados.
_ Caio! Pega ela.
_ Tudo bem, vem filha. Liga a agua Julia.
Ele me pega nos braços e anda comigo, logo sinto uma água gelada me arrepiando por inteira, abraço seu pescoço tremendo pelo choque.
_ Calma, sua mãe está aqui, e parece um pintinho molhado se isso te conforta.
Não consigo ri, não lembrando de tudo que aconteceu nas últimas horas, já estou confiante em abrir os olhos, mas tenho medo. "E se ele não tiver aqui?" Começo a chorar apertando forte o pescoço do meu pai.
_ Ei, calma, já está acabando filha.
Ela alisa minhas costas falando coisa para confortar meu coração aflito.
_ Bárbara, pega uma camisola para mim, e Iza, o roupão da sua irmã.
_ Tá mãe.
Declaram uníssono. Logo em seguida joga o roupão em mim e meu pai anda até a cama me depositando na beirada, tento ficar sentada, mas não consigo abrir os olhos, não agora. Estou tonta, confusa.
_ Abre os olhos meu amor, conversa comigo...
Nego com a cabeça seu pedido gentil.
_ Tudo bem, vou tirar sua roupa molhada, só tem eu aqui, seu pai e irmãos estão lá fora, levanta os braços...
Faço, ela tira meu vestido e minhas peças íntimas colocando outra camisola macia. Se afasta e alguns segundos depois me deita na cama, sobe abraçando meu corpo.
_ Eu não sei o que aconteceu para te deixar assim...
Fala entre lágrimas.
_ Mas eu e sua família estamos aqui filha, sempre estaremos.
Abraço sua cintura.
_ Ele me deixou, não foi?
Falo abafado escondendo meu rosto no vale do seus seios.
