Pov. Anastasia Grey
Há algumas semanas tinha voltado para casa. Christian e eu estamos nos dedicando ao trabalho, casa e negócios. Quase não tivemos tempo de sair, conversar ou até mesmo planejar uma viagem de final de semana como fazíamos.
Não conseguia superar de imediato o que havia acontecido, já desabava a chorar e me trancava no quarto. Minha mãe me ligava, Bob, meu pai e a família Grey vinha no Escala, mas preferia ter meu tempo sozinha. Eu sabia que Christian ficava irritado por me ver dessa maneira, tentava me distrair a todo custo.
- Ana, senhor Grey na linha 1 – avisou Hanna e assenti.
- Obrigada, Hanna. Pode ir almoçar – disse e ela saiu.
Peguei o telefone e atendi.
- Oi – disse
- Oi baby – disse ele sempre amoroso – Como está?
- Cansada – respondi – E você?
- Também estou cansado. Ainda tenho uma reunião – disse ele e respirei fundo.
Sempre ficava minutos com ele ao telefone, mas agora eu notava que havia mudado muito.
- Eu tenho muito trabalho ainda. Em casa a gente conversa – disse.
- Tudo bem, Ana. Até mais tarde – disse ele chateado e desligamos.
Nenhum dos dois disse "eu te amo" costumeiro no final da ligação. Todo o tempo era para o trabalho, reuniões e nem fazíamos amor à noite. Não sentia mais vontade. Sei que isso afetava meu marido, agora não passava de selinhos e nem banho tomávamos juntos.
Christian não reclamava, talvez por querer me dar um espaço por conta de tudo e evitava tocar em certos assuntos. Já começo a sentir dó dele, apesar da minha ignorância, tenta me manter em pé.
[...]
Cheguei em casa exausta e com dor de cabeça. Gail me deu um analgésico e agora melhorou.
- Gail, será que me tornei tão amarga? – pergunto a minha governanta e ela me olha.
- Claro que não, Ana – responde ela sincera – Apenas está triste e sofrendo pelo o que aconteceu. O senhor Grey também, mas se mantém forte por você.
- Ultimamente ando deixando ele de lado. Meu marido precisa de mim, e eu fico pensando só em mim – digo.
- Tenta "agradar" ele – disse ela fazendo aspas com os dedos. E entendi o que ela quis me dizer.
- Vou tentar – disse e fui para o quarto tomar um banho.
A água morna do chuveiro relaxava cada parte do meu corpo e levava embora toda minha exaustão.
De repente sinto mãos fortes passando por minha cintura e pousar em meus seios.
- Podemos dividir o banho? – pergunta ele e me viro.
- Claro – respondo sorrindo e abraço seu corpo.
Começamos a nos beijar e ele pega minha perna, enroscando em seu quadril e seu membro encosta no meu clitóris. Sinto um arrepio gostoso por dentro e passo a beijar seu pescoço.
Ele passa as mãos nas minhas costas e aperta minha bunda, dando um tapa em seguida. E eu desço minha mão entre nossos corpos, pegando seu membro e masturbo ele.
- Ana... – geme ele e enfia dois dedos em meu ânus. Fico assustada, mas depois vem um prazer inesgotável e ele movimenta os dedos e eu fico alisando a pele macia de seu membro duro.
- Christian – gemo e ele sorri sacana.
Ele para o estímulo em meu ânus e me vira de costas. Christian penetra seus dedos em minha vagina, esfregando o dedão em meu botão já inchado e comecei a rebolar em seus dedos.
- Nossa Ana... – ele gemeu e a cabeça do seu membro encostava no meu ânus.
Senti meu orgasmo próximo e Christian para, substituindo os dedos pelo membro. Ardeu um pouco quando me penetrou, mas logo veio a onda incrível de prazer e ele segurava em meu cabelo.
Christian metia com força sem machucar, com vontade e me permitir ficar à mercê do momento. A água morna só aumentava a dose de prazer, passei a esfregar meu clitóris e ele bateu em minha mão.
- Huuum – gemi alto e apertei seu membro.
- Goza pra mim, Ana – ordenou ele e rebolei, ajudando nos movimentos. Explodi em seu membro, sentindo ele soltar o seu jato quente e grosso dentro de mim.
Christian me abraça ofegante, ainda dentro de mim, e eu deito minha cabeça pra trás.
- Isso foi maravilhoso – sussurra ele.
- Me perdoe pela grosseira hoje mais cedo – peço e ele sai de dentro de mim, provocando uma sensação vazia.
Me viro de frente pra ele e o abraço.
- Não tem o que perdoar – disse ele – Estamos passando por um momento triste.
- Será que... vou poder te dar, ao menos, um filho? – pergunto já chorando e ele me olha.
- Você vai me dar muitos filhos – disse ele e vejo o brilho da verdade em seus olhos.
Quero poder semear o amor que sinto por esse homem, dar-lhe o direito de desfrutar da geração futura e formar uma linda família. Eu escolhi me casar, ter a obrigação de ser esposa e quero ter a obrigação de ser mãe. Mas será que poderia?
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Depois da Tempestade
RomanceChristian e Anastasia estão casados há 4 anos. Ela está grávida de 3 meses, deixando seu marido e a família inteiramente feliz. Tudo então corre bem, até que um dia recebem a trágica notícia do aborto espontâneo pela segunda vez. O casal junta forç...