Capítulo Vinte e Dois: 4 meses depois...

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Pov.Christian Grey

- Estamos aqui reunidos para a consagração desse enlace matrimonial de Christian e Anastásia – diz o juiz de paz.

Logo após nossa reconciliação, decidimos fazer uma cermônia de bodas. Afinal já havia se passado 4 anos e alguns meses que nos casamos, nesse meio de tempo Ana teve o segundo aborto e a nossa separação.

Carla, Bob e Ayala vieram passar alguns meses conosco aqui em Seattle. E o juiz da Geórgia, que legalizou a adoção de Marie, disse que agora nada impediria da nossa filha vir embora. Complementando que até foi a melhor escolha para ela recomeçar.

Dafne também veio junto com o marido e os filhos para a cerimônia. Ana e ela se tornaram boas amigas, pois Dafne a ajudou no processo de adotar Marie.

Voltei a me concentrar no que o juiz dizia.

- Irmãos e irmãs, esse casal que hoje reconcilia o matrimônio eterno nos mostra como somos seres humanos. Erramos, claro. Mas o amor supera cada obstáculo, etapas dificeis e nos faz melhor cada dia – dizia ele – O que Deus uniu, o homem não será capaz de separar nunca mais. Christian, é por livre e espontânea vontade, que reconcilia seu matrimônio com Anastásia?

- Sim – respondo e Ana sorri.

- Anastásia, é por livre e espontânea vontade, que reconcilia seu matrimônio com Christian? – pergunta ele para Ana.

- Sim – responde ela emocionada.

- Christian e Anastásia, é com poder investido a mim que abençoo essa união: em nome do Pai, do Filho e do Espiríto Santo – todos faz o sinal da cruz.

- Amém – respondem nossos convidados e familiares em uníssono.

- As alianças – diz ele e Elliot nos entrega as alianças que havia dado a ela na Geórgia, 4 meses atrás.

- Anastásia, prometo ser seu amor eterno e porto seguro. Estender a mão para evitar seus tombos e te acalentar quando sentir tristeza. Serei seu amigo, marido e amante – digo olhando em seus olhos – Aceite essa aliança em sinal de meu respeito e reconciliação a nossa união.

Deslizo a aliança em seu dedo anelar esquerdo e beijo em seguida.

- Christian, prometo estar com você em todas as etapas de sua vida e te segurar quando estiver caindo. Oferecer meu ombro amigo quando quiser chorar e abrir meus ouvidos para poder desbafar. Serei sua melhor amiga, esposa, amante e o abraço de conforto para suas tristezas – dizia ela emocionada – Aceite essa aliança em sinal do meu amor e reconciliação a nossa união.

Ela beija a aliança e entrelaçamos as mãos, voltando a atenção ao Juiz.

- Irmãos e irmãs, é com o poder de Deus que vos apresento, novamente, o senhor e a senhora Grey – diz ele – Pode beijar a noiva.

Abraço Ana com delicadeza, tomando seus lábios com os meus. Todos ao fundo aplaudem, assoviando e animados com a cerimônia de nossas bodas.

A barriga de 5 meses não permite que eu me aproxime mais. Sorrimos e ajoelho, beijando o seu ventre que abriga nosso bebê.

- É um menino – diz Ana e eu levanto.

- O que? – pergunto surpreso.

- Nosso bebê é um menino – responde ela e abraço ela, tomando todo cuidado com a barriga – Ayala, Kate e Mia foram comigo na última ultrassonografia. Queria te fazer essa surpresa.

- Meu amor, esse é o melhor presente de casamento de todos. Seremos pais de um menino – digo e ela me dá um selinho demorado.

- Pais de uma menina e um menino. Titios de gêmeos – diz Mia, que apareceu de repente ao nosso lado, e arregalo os olhos – Ethan e eu teremos gêmeos.

Abraço minha irmã e beijo sua testa. Orgulhoso da mulher linda e maravilhosa que se tornou.

Ethan me cumprimenta, abraça Ana e logo Ayala aparece com Marie nos braços.

- Oi princesa – digo e pego minha neném no colo, beijando sua bochecha – Ela se comportou, Lila?

- Sim. Ela ficou quietinha a cerimônia inteira – diz ela e sorrio, fazendo cócegas na barriguinha de Marie – Bom, vou fazer companhia a Carla e meu pai. Nos vemos no coquetel.

- Até, Lila – digo e vou até Ana – Mamãe?

- Oi papai. Oi filhota – diz ela me dando um selinho e cheirinho o pescocinho de Marie.

Abraço Ana com o braço livre, beijando seus cabelos e ela deita a cabeça em meu peito. Ela coloca a mão nas costas de nossa filha e pequena ri charmosa.

- Sou um homem feliz e recompensado por ter a mulher linda e maravilhosa do mundo. E filhos abençoados – digo – Eu nunca pensei em formar uma família, mas com você isso mudou. Eu amo vocês.

- Eu também amo você e essa vida que escolhi viver – diz ela com a voz embargada – Escolhi viver com você e te provar que o amor cura, restaura e supera. Obrigada por me permitir ficar para sempre em sua vida.

Sorrio e continuamos abraçados até nossos pais vierem nos cumprimentar, conversar e mimar Marie.

Depois da TempestadeOnde histórias criam vida. Descubra agora