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Cap. narrado pela Mills💫
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(Millie pov's)
Estamos no carro rumo a loja.
Finn no volante, eu no banco do passageiro e os outros dois lá no banco traseiro.

-Guys, vamos parar de se implicar?- Finnie pergunta pela décima vez ao dois já que se implicavam a cada segundo.
-Não tenho culpa se ele gosta de provocar- responde Noah indignado.
-E eu não tenho culpa dele aceitar a provocação- fala Jack como se não tivesse culpa nenhuma.
-Meninos, acho bom vocês pararem! Não se esqueçam que meus hormônios estão à flor da pele- digo brincalhona.
-Ok, vou parar- o de olhos verdes responde na hora.
-Vai me dizer que é minha culpa os seus hormônios estarem descontrolados?- Jack me pergunta irônico.
-Já deu né Jack?!- Finn fala dando fim no papo.

O cacheado estaciona o carro indicando que chegamos na loja para bebês.
Mas não é uma simples boutique.
É a Bel Boutique.
Loja dedicada para qualquer coisa que eu precise em relação à um bebê.

Estava tão empolgada que nem percebi que todos já haviam saído do carro e Finn estendia a mão ao abrir a minha porta.
-Vamos Mills?- ele oferece a mão esquerda.
-Vamos!- entrelaço meus dedos aos seus.
(...)
-Aqui está o setor de berços, móbiles, acolchoados e ursinhos de pelúcia- a moça indica com a mão.
-Qualquer coisa ou até uma informação, só me chamar- ela se vira de costas e se retira.

-Pessoal, é muita coisa para escolher! Tem alguma ideia Millster?- Noah pergunta mexendo em uma bandeirinha azul.
-Tenho sim. Acho que irei decorar um quartinho meio diferente- falo pensativa.
-Então, let's get the party start! - Finn diz brincalhão.
Pego um carrinho e nós quatro saímos em busca das coisas da nossa filha.

Depois de algum tempo já estávamos completamente cansados.
-Cara, acho que nunca andei tanto na minha vida!- diz Jack se sentando em um berço.
-Não exagera, menino. E sai de cima desse berço antes que quebre- fala Noah carregando a caixa com o móbile escolhido.
-Agora, só falta pagarmos. E você, senhorita Mills vai descansar!- o mais alto entre nós, pede meio autoritário, já ia dizer não porém ele sorriu de uma forma tão fofa que não pode negar.
-Eu irei sim, senhor Wolfhard- sorrio de volta.

-Quer ajuda para pagar tudo isso?! Pois com tudo que a Millie escolheu vai sair bem caro- Jack enfatiza a última palavra.
-Acho que perdi as contas de quantas vezes eu te chamei de exagerado hoje- Finn revira os olhos.
-Eita...- Jack exclama antes de se apoiar repentinamente no carrinho de compras.
Noah e Finn o seguram.

-Cara, você está bem?- Wolfhard pergunta com um tom, perceptível, de preocupação.
-Tô sim, relaxa- responde se recompondo.
-Tem certeza?- Noah pergunta, meio que gritando pois Jack ia se afastando pela loja. Grazer apenas mostra a mão em com o polegar levantado, dizendo que está tudo ok.

-Eu posso ir atrás dele?- Noah fala, soando mais como se estivesse pedindo permissão.
-Claro- Finn confirma.
-Pode ir sim, só iremos pagar tudo isso e poderemos ir ao encontro de vocês- explico encaixando o meu braço no do Finn.
-Ok, até daqui pouco- e sai correndo atras dele.

Encaro o cacheado que empurra o carrinho com certa preocupação.
-Ei- paro de empurrar o carro de compras.
Ele levanta seu maxilar perfeito em minha direção, esposando um pequeno sorriso.
-Vai dar tudo certo!- fala sendo positiva.
-Espero- Finn volta a andar com o carrinho até os caixas de pagamento.
(...)

Pedimos ajuda aos funcionários para levar as compras até o nosso carro.
-Agradeço pelo auxílio- Finn agradece aos atendentes.
-Quase que não cabe todas essas coisas no carro- exclama colocando as mãos na cintura, analisando-me.
-Muitas coisas estão para acontecer- digo indo até ele.
Ele me puxa e encaixa-me perfeitamente em seus braços. O cacheado apoia o seu queixo em minha cabeça.
-Como você disse vai dar tudo certo- O cacheado deposita um beijo na minha testa.

- Ah não, depois os pombinhos se agarram ok? Tô com uma bendita fome!- Jack vem andando, com Noah, ao nosso encontro.
-Pois é, que tal escolhemos algum lugar para comer?- o de olhos verdes sugere.
-Acho melhor não... A Mills está cansada- Finn cruza os braços.
-Finn, eu descanso mais tarde. Estou bem!- falo fazendo um pequeno esforço para colocar a mão em seu ombro por conta de sua altura.
-Sério mesmo?- pergunta o cacheado.
-Sério, fica tranquilo- beijo sua bochecha, lógico que o mesmo se abaixou.
-Bora logo!- Jack exclama impaciente.
-Ok, vamos- Noah fala entrando no carro.

Depois de alguns minutos, nos encontramos no In-N-out- Burger.
Enquanto eu escolhi um prato de frango empanado com salada, os meninos estão acabando com os hambúrgueres do local.

O maior é o de Jack, a propósito.
Como na maior tranquilidade, sentindo uma leve dor de cabeça, ok, estou bastante cansada. Andamos o dia todo e agora só desejo deitar na minha cama.

-Tá tudo bem?- Noah pergunta limpando a boca com um guardanapo.
-Está sim, só estou cansada- faço uma careta.
-Ok, já já terminamos e você poderá descansar em sua cama gigante- Finn sorri para mim, passando sua mão comprida pelos meus ombros.
Eu estou do lado dele enquanto Jack e Noah se encontram do outro lado do sofá em uma mesa redonda- típicas de lanchonetes dos EUA.

-Terminei...- diz Jack empurrando o prato vazio para o centro da mesa.
-Podemos ir?- Noah se levanta e me ajuda a levantar.
Entrelaço a mão na dele, como antes.
Finn e Jack vem atrás rindo.

Parece que tudo voltou como era antes.
Cada um rindo e andando com os seus melhores amigos como se nada interligasse a gente.

Pegamos o carro e voltamos para casa.
(...)

-Finn, tem certeza que quer dormir aí?- pergunto pela milésima vez já que o cacheado insiste em deitar em um saco de dormir ao lado da minha cama de casal.

-Tenho, Mills. Não se preocupe- fala rindo.

-Ok, boa noite!- digo cantando e desligando a luz do abajur logo em seguida.

Tento dormi. Fico mudando a minha posição toda hora, nenhuma confortável.
Ótimo mas uma noite mal dormida.
Não que eu esteja reclamando. Porém, a mamãe aqui precisa de um descanso, andei bastante hoje.

-Millie, está tudo bem?
-Por que não estaria?- pergunto.
-Porque estou bem do lado da sua cama e consigo ouvir toda vez que se mexe aí em cima- o cacheado se senta.

-Ah, é que está difícil achar uma posição para dormir- falo fazendo drama.
-Que tal compramos um daqueles travesseiros estranhos que grávidas usam para dormir?- ele pergunta se levantando.
-Acho uma boa ideia- concordo com a cabeça.

Ele vai até o banheiro, e depois de alguns minutos sai com um pote de creme nas suas mãos.
-Para que isso?- pergunto me sentando.
-Vou fazer massagem nos seus pés, já que devem estar doloridos. E serve, para você relaxar mais- sorri.

-Você não existe- me jogo, aconchegando-me em meus travesseiros.
-Pior que existo sim!- ele ri.
Após a mensagem nos meus pezinhos inchados, ele vai ao banheiro e devolve o pote em seu devido lugar.

Uma ideia surge na minha cabeça. Só que a minha boca acaba agindo mais rápido que os meus meus pensamentos.
-Finn, dorme aqui- dou uns tapinhas na cama.
-Acho melhor, senão vai acabar com dor nas costas- olho-o com um olhar pidão.
Ele me encara.
-Acho que você me convenceu- então se abaixa e pega seu travesseiro e lençol, ajeitando-se logo em seguida, ao meu lado.

-Vem cá Mills- me puxa, e o abraço jeitosamente.
-Mais confortável?- o cacheado me pergunta.
-Acho que está mais confortável para nós dois- deposito um beijo em sua bochecha.
-Acho que sirvo como travesseiro, não é mesmo?- ele acaricia meu cabelo.
-É, você é o melhor travesseiro que já tive- abraço ele.
Fecho meus olhos em seguida.

Meu maior problema Onde histórias criam vida. Descubra agora