Someone is coming

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Depois de séculos, estou aqui! Como já estou de férias, postarei com mais frequência. A história já está em reta final. Não se esqueçam das ⭐️🌟.
Desejo uma boa leitura com uma fotinho linda do Finn!
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(Finn pov's)

Nem acredito que tudo deu certo entre eu e a Millie.
O natal e o ano novo já passaram... e para falar a verdade foram os melhores que já tive.
A família toda estava reunida, tanto a Brown quanto a Wolfhard.
Fora os nossos amigos que estavam presentes como convidados.

Jack já viajou para se encontrar com a família e começar o tratamento.
Agradeço aos céus por temos convencido ele a se hospitalizar.
Espero que tudo dê certo...

Começamos mais um ano e daqui a alguns dias, Millie completará 9 meses.

Lógico, ao mesmo tempo que estou super ansioso e feliz com a chegada da bebê, também estou nervoso.
Ela já está completando todos os exames apenas para esperar a chegada dela.

Nesse momento, estamos saindo de um ultrassom.
-Prontinho, Millie. Só agora esperar para completar os 9 meses! Tudo está em perfeitas condições- Brianna, a doutora que nos acompanhou todo o pré-natal, termina o exame.

-Obrigada doutora!- Millie abraça sua médica e por fim, me despeço também.

Millie entrelaça minha mão a sua. E vamos andando tranquilamente até o estacionamento.
Entramos no carro.

Encaro a castanha ao meu lado.

A mesma veste um casaco marrom, calça comprida e botas sem saltos por conta que em janeiro, o clima em Los Angeles é frio.

Ela é tão linda.

Não importa se está com espinhas ou com estresse acima do normal, porque é normal. E eu a admiro muito.
E a cada dia que passa ela se encontra mais perfeita.

-O que foi?- ela me chama fazendo uma careta.
-Nada, só estava admirando sua beleza- respondo sendo sincero.
-Aham...não sei que beleza- ela ri.
-Ah Millie, acho que precisa de uma espelho para ver o quanto és linda- elogio ela mais uma vez.

Vejo sua bochecha corar.

-Acho que estou acreditando em você mas pode fazer um favor para mim?
Pode ligar o ar condicionado? Já estou com calor aqui dentro- Mills faz uma cara engraçada.

-Nem percebi que o carro estava desligado- ok, me distrai olhando para ela.

(...)

Passado alguns dias...

(Millie pov's)

-Está tudo bem, Noah- respondo a pergunta do meu melhor amigo pela centésima vez.
-Eu só estou preocupado! Quero estar aí com vocês quando ela nascer- se explica.
-Sim, sim. Você estará, acho que ainda vai demorar mais um pouquinho mas quando for a hora, vou te ligar- respondo.

Passava a mão me minha barriga. Agora cem porcento a vista.
Estou deitada em minha cama ao mesmo tempo que assisto tv e falo com o meu amigo.

-Ok, Mills. Cadê o Finn? Não deveria estar por perto?- pergunta.
-E ele está, Noah! Está fazendo o jantar, qualquer coisa eu grito- rio com isso.
-Entendi- ele ri também.- Bom já vou indo, um beijo Mills- ele se despede.
-Um beijo, Noah. Se cuida- desligo o telefone em seguida.

Calço o meus chinelos e desligo a Tv.
Desço as escadas bem devagar, chegando assim, na cozinha.

O cacheado está tirando uma pizza do forno.
Nem eu e nem ele somos excepcionais na cozinha, mas acho que Finn se sai bem melhor que eu.
Hoje, ele inventou de fazer uma pizza, tipo do zero. Até a massa.

Só me preocupo com a bagunça deixada em cima do balcão e do fogão.

-Finn...- chamo ele. Estou encostada na borda da porta.
E vejo o rapaz quase derrubar a bandeja.
Evito rir com isso. Ele estava tão concentrado.

-Millie! Que susto, amor- ele vira para mim, assim que coloca a bandeja em cima do balcão, colocando a mão no peito.

Noto que é a primeira vez que ele me chama de amor.
Caminho até ele e depósito um selinho em seus lábios, lógico que ele teve que se abaixar.
Apoio a cabeça em seu ombro.
-Desculpa pelo susto, amor- dou um beijo em seu ombro.

Encaro ele e o mesmo, abre um sorriso tão lindo.
Segura minha cintura com uma mão e beija meus lábios, repetindo meu gesto.
Deve ter se tocado que a primeira vez que o chamo de amor também.

-Agora, acho melhor ir se limpar e pode deixar que eu organizo aqui- ponho minhas mãos em seus ombros o direcionando até a porta da cozinha.
-Não, Mills. Eu que sujei e sou eu que vou limpar tudo isso.
-Eu sou passar um pano no balcão e colocar a louça na pia, isso não é esforço algum. Agora vai.- ele me olha nem um pouco convencido.
-Senão, vamos comer a pizza já fria- insisto.

Por fim, ele sai e escuto-o subir a escada.

Começo a organizar as coisas quando derrubo algumas colheres no chão.
Penso em quantas colheres, Finn usou para fazer a massa e passar o molho.

Me abaixo devagarinho e assim que me levanto sinto uma leve cólica embaixo da barriga.
Levo a mão até o local.
A doutora informou que seria normal sentir algumas dores na reta final, por isso, relaxo e termino de arrumar.

Jantamos tranquilamente, e digo que o Finn se saiu bem no jantar.
A única coisinha que estava incomodando era dorzinha chata que estou sentindo.
-Amor, está tudo bem?- Finn pergunta, arqueando as sobrancelhas.
-Acho que está. Estou sentindo uma cólica mas acho que está tudo bem- mordo o lábio inferior.
-Tem certeza?- Finn já está quase se levantando da mesa.
-Tenho amor- confirmo com a cabeça.
-Acho que vou tomar um banho e ir me deitar- me levanto devagar.- Tudo bem se você lavar a louça?- pergunto.
-Não precisava nem pedir, eu lavo sem problemas- sorri de volta.
-Devagar ao subir as escadas, ok?- ele fala antes de ir para a cozinha.
Confirmo com a cabeça.

Acho fofo o quanto ele se preocupa comigo.

Subo as escadas e a dor que estava sentindo se intensifica.
Resolvo então, tomar um banho quente.

Assim que termino, visto meu roupão vagarosamente.
Sinto uma fisgada e solto um grunhido baixo. Quando olho para baixo vejo um líquido escorrendo. A bolsa estourou.

-Amor, sobe aqui! Rápido- chamo o Finn.
Ele para na porta do banheiro e me encara pelo espelho. Seus olhos se arregalam.
Apoio as mãos em cima da pia e sorrio de leve. Não esperava que fosse agora mas estou super feliz porque daqui a algumas horas, verei o rostinho da nossa baby.

O cacheado caminha até mim e passa seus braços por minha cintura até colocar suas mãos sobre as minhas, entrelaçando nossas mãos,  com sua altura isso é mais que possível.
Acho que pensa a mesma coisa.

Minha cabeça se encaixa perfeitamente abaixo de seu queixo.
-Amor, está na hora- ele sorri emocionado, mas confirmando do que perguntando.
-Sim, está na hora- confirmo.

Meu maior problema Onde histórias criam vida. Descubra agora