A herdeira das trevas

Capitulo 3 : Gringotes

Depois da pergunta, o duende deu um alto assobio, e, quase no mesmo instante, dois vagonetes apareceram.

- Três em cada vagão.

Falou Grampo, um tanto rude. Ela entrou no último vagonete,junto de Alvo e Tiago. Os três se acomodaram. Quando a menina olhou para baixo se perguntou quando foi a última vistoria daquele lugar, mas seus pensamentos foram interrompidos quando um "apoiador" caiu sobre todos eles. Menos de cinco segundos depois o pequeno vagão deu uma guinada e começou a andar muito rápido. Era acostumada com Montanhas Russas mas, talvez aquela fosse a primeira que a faria vomitar. Os meninos, percebendo isso tentaram distrai-la.

- Então você nunca foi em Gringotes ?

- Na manhã de ontem eu nem sabia que era bruxa !

- Então você é nascida trouxa ?

- Nascida o quê ?

- Nascida trouxa, quando os pais não
são bruxos.

- Ah não, minha mãe era bruxa. Mas o meu pai não é bruxo. E eu cresci com ele. Bom cresci com ele entre aspas ele sempre trabalha muito. E também viaja.

Eles a emcararam com um olhar de vamos falar de outra coisa.

- Bom o que você acha que te fez receber a carta de Hogwarts? Tipo, eu estava com raiva do Tiago por ter roubado a minha caixa de Sapo de Chocolate, e, quando ele foi abrir a caixa eu fiz ela pegar fogo.

Tiago engoliu um seco.

- Bom e eu quando o Alvo nasceu ficava me sentindo esquecido. Fiquei com raiva dele e transformei o brinquedo preferido dele, que era um sapinho que pulava, em um sapo de verdade.

Foi a vez de Alvo se sentir desconfortável.

- E você Kate ?

- Bom ham.. eu flutuei de uma árvore de seis metros.

- Por Merlim! Como você fez isso!?!

- Bom como eu fiz eu não sei. Estava ficando com medo de ficar na árvore. Fechei os olhos e quando me toquei, já estava no chão.

Nesse momento o vagonete parou repentinamente, fazendo ela praticamente bater a cabeça na cabeça de Alvo. Dessa vez os dois coraram.

- Chegamos no seu cofre sr Potter.

A menina havia se esquecido da professora e de Harry. Mas assim que saiu, tratou de ficar com a sua acompanhante, para evitar acidentes.
Harry deu a Grampo uma chavinha de ouro, que ele usou para abrir a porta do cofre." Então não era um brinquedo. Era um banco " agora os cofres faziam sentido. Ao abrir a porta a pouca luz que ali exista se refletiu rapidamente nas muitas moedas dentro do cofre. Varias moedas de ouro, prata e bronze estavam empilhadas no interior do local. O sr. Potter pegou uma sacola de couro e encheu até a boca.
Depois de fazer o saque, todos sairam de dentro do cofre e seguiramo duende até os vagonetes e embarcaram de novo. A conversa voltou.

- Nossa ! Você deve ser uma bruxa promissora. Muitos alunos do primeiro ano demoram meses para aprender o feitiço de levitação com coisas simples!

Comentou Tiago.

- E você fez isso com os olhos fechados em você mesma ! Tinha quantos anos ?

Completou Alvo .

- Tinha quatro anos. Sabe, fiquei com medo de ficar na árvore pra sempre ...
Coisa de criança, né ?

Katherine ria sem graça enquanto os irmãos se encaravam. Aconteceu de repente. Ela ouvia os pensamentos dois dois, embora eles apenas sussurasem."coisa de criança? Eu não entendi. " era o que passava na cabeça de Alvo. " Eu também não entendi muito bem o que a gente faz ? "
Eles olharam para ela. Pareciam ter percebido que ela estava ciente do que conversavam. E pensavam.

- Acho que ela estava lendo nossa mente.

- Eu também percebi. Como você fez isso ?
Os dois a encaravam.

- C-como? O-o que ? Eu não fiz nad...

Os vagões pararam novamente e os "cintos de segurança" se soltaram. Pela primeira vez ela se sentiu grata pela parada brusca. A porta daquele cofre era diferente. Tinha um brasão. Igual ao de um colar que já tinha visto em casa. Era um leão feito de ouro, cercado por rubis vermelhos. Os garotos olharam para ela com cara de "esse é o seu cofre? " e ela teve um motivo para sorrir. O duende se aproximou dela. Ela gelou, não tanto como da última vez mas sentiu um breve arrepio." Ele disse que precisava colocar o MEU dedo em um espaço onde lenbrava um reconhecimento digital." Que nem o do elevador daquele prédio chique que visitou com o pai e como a fechadura de casa. Ela olhou do duende para a profa. Minerva e colocou o dedo no determinado espaço. Ela, basicamente sentiu algo espetar o dedo e rapidamente o tirou do determinado espaço. O sangue saia do seu dedo lentamente. Depois da porta "detectar " o sangue ela se abriu. Dentro havia uma mesiha cheia de curativos - e tanto dinheiro que não acreditava no que via- ela botou um curativo no dedo e olhou tudo a sua volta. Pilhas de livros gastos com capas douradas, varias joias bonitas e reluzentes , taças, colares, pulseiras e tiaras de ouro e de prata e um quantidade tão absurda das moedas diferentes que ela viu no cofre dos Potter que dava pra distribuir pelo mundo todo e ainda ia sobrar metade.

- Apenas os verdadeiros herdeiros de Grifindor podem abrir esse cofre.

- O que acontece se a pessoa não for ?

- Ela perde o dedo.

A menina olhou para a porta com terror nos olhos, enquanto o duende ria. A profa. McGonagall tinha uma sacola de couro igual a de harry, e a deu para a menina pegar as moedas.ela pegou até enchr o saco. Não queria voltar tão cedo naquele lugar.
- Nós já podemos ir?
A professora assentiu. Eles voltaram aos peqienos vagonetes e quando o "cinto" caiu sobre eles os vagões voltaram a sua total velocidade.

- Então como você fez isso ?

Os meninos já a assaltavam com perguntas.

- Eu não sei . Queria saber o que vocês estavam falando.

- Você é uma legilimente !

Os dois falaram ao mesmo tempo.

- Uma o quê ?

- Ai você não sabe de nada viu ! Uma legilimente. Você consegue ler a mente das pessoas.

- Ah, sim as vezes eu faço isso, mas não sei como. Não adianta me perguntar.

Uma pausa. E por algum motivo os três fizeram coro em gargalhadas.
Antes de chegarem até a superfície, ela soube que os irmãos também eram legilimentes, mas não contou sobre as suas " agradáveis " conversas com cobras e outros bichos. Ela não estava a fim de falar nisso. Saindo de lá foram juntos comprar o material de Hogwarts.