A primeira coisa que Katherine queria fazer era dar um abraço em Scorpius, mas como era orgulhosa demais para isso, e ele estava todo suado, decidiu não abraça-lo. Luck ainda jazia no chão, consciente, porém imóvel. Um pingo de pena se apossou de Kate, mas logo se esvaiu quando viu a expressão sombria de Luck.
- O que vamos fazer agora ? Por que tipo, ela tava fazendo uma grande porcaria. - começou Kate.
- Sinceramente, não faço a menor idéia. Isso pode dar o que falar no ministério, fora que ela pode estar sob efeito de alguma coisa. Afinal, que favor você fez para ela ?
- Eu... eu não sei.
1998
- Quero que o deixe escondido. Ninguém pode saber dele até minha vitória.
- Sim, milorde. - um comensal assentiu, enquanto levava um menino, de dez anos.
Eles passaram por um corredor, que tinha uma fila de crianças sendo escoltadas para uma sala que ele conhecia muito bem, a sala onde torturavam e matavam pessoas inocentes. Quando olhou para a fila que seguia, uma menina provavelmente da idade dele o encarou nos olhos. Não tinha medo naquele olhar, mas raiva e dúvida. E ela deixou nem claro na mente dele : " Isso é sua culpa." Em um ato que nem ele mesmo conhecia, parou de seguir o comensal.
- Parem !!!
- E quem é você para nos mandar parar ?
- Você não devia ter dito isso. Crucio !
No chão, o comensal se contorcia e gritava de dor. O garoto odiava usar as maldições imperdoáveis, mas era o único jeito de impedir aquilo.
Ele se dirigiu aos outros comensais.- Quem é o próximo ?
Eles soltaram uns murmurinhos uns com os outros e ficaram em silêncio.
- Quero que os leve novanente às celas.
- Mas foi ordem do ...
- Eu sei de quem foi a ordem. Vou falar com ele, para mudar os planos. Deu um olhar para as crianças, por fora apresentava desdém, mas por dentro, torcia para que tudo aquilo desse certo.
Voltou para a sala onde o pai estava, e bateu na porta.- Quem é ?
- Sou eu, pai.
- Entre, criança.
- Sobre as execuções...
- Você está questionando uma ordem minha ? - perguntou com um olhar mortal.
- Não, senhor. Aprnas dou uma sugestão. Disse a mim uma vez, que não gostava de ver sangue mágico sendo derramado. Por que não se mostrar um lorde misericordioso?
- Aonde pretende chegar, criança ?
- Você poderia poupa- los. A maioria nunca soube da existência do outro lado. Deveriam a vida a você, e morreriam lutando por sua causa.
- É algo a se considerar. Mas e se me traírem ?
- Faça então o que faz com os traidores. Apenas os mais leais ao senhor continuarão no fim, e aumentarão seu exército.
- Está bem. Parabéns pela ótima sugestão, mas da próxima vez que me desafiar, não serei tão... compreensivo.
Dias Atuais
- Eu ... eu não sei.
- Tudo bem. - tranquilizou-a Harry. - eu entendo. Às vezes fazemos coisas fora da nossa consciência. Ela pode ter entrado na sua mente, enquanto dormia. Acredite quando eu falo que isso é fácil.
Ela assentiu de leve com a cabeça.
Mal sabia que duraria pouco aquele momento de paz.
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A herdeira das trevas
Fantasy" Um destino incerto, as raízes podem defini-lo. A criança das trevas nascerá, e ninguém poderá contraria-la. O mundo estará em suas mãos e o lado que escolher será o vencedor. Dependerá da herdeira das trevas a vitória ou destruição perpétua. " Ess...