Capitulo 4: No Beco Diagonal

745 61 7
                                    

Quando sairam a profa. Minerva disse que ia até uma loja chamada Floreios e Borrões comprar os livros escolares. A menina perguntou se a senhora precisaria da lista que veio com a carta, mas ela disse que sabia de có, então ela foi com Harry, Tiago e Alvo até uma loja promissora, chamada Madame Malkin - Roupas para Todas as Ocasiões. Eles entraram onde uma moça que aparentava ter uns vinte anos apareceu.

- Você é a madame Malkin ?

Harry e Tiago riram da pergunta, mas Katherine e Alvo realmente tinham essa duvida.

- Não, não ! Ela é minha tia ! Eu sou a April. No que posso ajudar ?

- Precisamos de vestes de Hogwarts. Duas para o primeiro ano.

- Ah é claro! Venham aqui crianças !

Ela apontou para alguns banquinhos altos. Os dois foram lá e subiram enquanto ela media kate, uma fita media Alvo sozinha. Ele olhava freneticamente para o pai, dele para o irmão e desse para a garota. Eles "conversaram " mentalmente. " por que não para de olhar pra gente ?" E a resposta de Alvo veio. "Não tem uma fita medindo você sozinha ! " Tiago estava "ouvindo" tudo. "Silêncio vocês dois! Me deixem pensar em paz." E dai saiu um briga de onde só se via olhares mortais. Até que Alvo foi longe demais.
"Ah cala a boca, seu projeto de Você-sabe-Quem !" A menina não pensava mais. Falava a plenos pulmões, ou melhor, gritava.

- NÃO METE O MEU AVÔ NO ASSUNTO SEU COTOCO DE HARRY POTTER !

Todos estavam olhando para ela. Até algumas pessoas que passavam na rua. Harry olhou para eles e entrou na "conversa" mental surpreendendo os três. " O que você disse não é nada legal, Alvo. Peça desculpas." Nesse momento, embora ainda corada ela segurou o riso. "Pai eu não sou mais criança. " Mas o pai tinha resposta. "Criança ou não você vai pedir desculpas e ponto final." Ele não teve escolha. A menina fez a cara mais séria possivel. "Desculpe Katherine " Uma pausa. Todos que estavam naquela " conversa" cairam na gargalhada. April não entendia nada. Saiu por uma porta que havia no fundo da loja deixando eles rindo e uma dúzia de pessoas confusas , que observavam do lado de fora. A moça voltou pela mesma porta que havia saido, com um par de vestes negras e duas sacolas. Ocorreu a Katherine que era uma coisa legal para se registrar. Abriu a mochila e pegou o celular. Começou a tirar fotos com todos a encarando como se nunca tivessem visto um telefone antes.
Quando a menina ia postar as fotos na internet percebeu que estava sem sinal." Não é possivel ! Papai paga por internet ilimitada em qualquer lugar, mas tá sem sinal!"
Alvo novamente interrompeu seus pensamentos. " O que é internet ?" A menina, que procurava sinal não ligou muito para a pergunta. " Nada, nada de mais. " Não foi uma boa resposta. " Se não é nada de mais por que está rodando a loja toda e murmurando sinal sinal só uma barrinha ? " Ela estava ficando sem paciência. " Quer saber ? Depois eu te explico." E guardou o celular.

☆☆☆ ☆☆☆ ☆☆☆ ☆☆☆ ☆☆☆

No fim do dia ela não tinha só uma sacola, mas varias embalagens e sacos diferentes. Tinha um caldeirão, livros de magia , ingredientes para poções, e tinha até uma coruja branca com pequenas manchas pretas. Eles já tinham se encontrado com a profa. Minerva. Faltava só a coisa que mais interessava kate. Uma varinha. Eles dobraram a extremidade da rua e viram a loja : Era pequena e de aparência antiga. Tinha letras descascadas que diziam Olivaras: Artesãos de Varinhas de Qualidade desde 382 a.C.
Aquela sim era uma loja antiga. Entraram pela pota empoeirada. A empregada teria um pesadelo se visse aquela porta, isso sem contar o resto da loja. Era tudo pequeno e empoeirado onde tinha apenas uma cadeira Harry esticou os braços. Um gesto que dizia " pode sentar " mas ela não fez isso. Com um aceno da varinha uma cadeira materializou-se diante dos olhos de todos. Também apareceu uma cadeira para Tiago. Kate deduziu que ela e Alvo deviam ficar em pé. Ela não gostava de ficar em pé. Principalmente la qie era cheio de poeira. Ela tinha alergia a poeira.
Quando penssou em perguntar se alguem viria, apareceu um senhor de cabelos muito brancos e olhor claros como a lua. Ele devia ter uns cem anos. Olhou todos atentamente, e se virou para as crianças que aguardavam em pé.

- Senhor Potter ! Ah senhorita Riddle eu aguardava a visita de vocês.

Alvo e Katherine se encaram com um olhar de " esse velho é louco " e voltarama olhar o sr. Olivaras.

- Vamos vamos não sejam timidos !! Cheguem aqui ! Qual o braço da varinha de cada um ?

- An... eu sou canhoto.
Disse alvo meio travado

- Eu sou destra.

- Bom Bom muito bom !
Os dois se encaravam de novo. Ou o sr. Olivaras tinha um parafuso solto ou aquilo era normal com a idade. O mesmo que aconteceu na loja de Madame Malkin aconteceu ali, mas agora era Kate que estava sendo medida por uma fita que flutuava e cortava o ar.
Um tempo depois o velhinho deu um sorriso e disse que já tinha as medidas. De forma parecida que April, ele "desapareceu " em um corredor estreito cheio de caixas com forma de paralelepípedo, onde selecionava caixinhas murmurando " essa pode combinar com ele, e esta talvez seja compatível com a menina" cinco minutos depois ele apareceu com os braços cheios.
O que se passou depois lembrou a Katherine uma loja de sapatos. Varias caixinhas empilhadas ao lado dela ( igualmente com o amigo ) enquanto o sr. Olivaras incentivava:
- Vamos vamos, experimentem !

Ela pegou a varinha mais próximada mão e fez um aceno no ar, enquanto Alvo fazia o mesmo. No segunto seguinte o tinteiro ao lado dela explodiu, o que espalhou poeira pelo ar, causando uma crise de espirros na garota, e uma crise de rissos na maioria ali presente. O velho murmurou que não devia ser aquela.
- Vamos, esperimente essa. Farfalhante e pelo de unicórnio.
E se voltou para Alvo. Enquanto ele instruia o amigo, Kate quebrou a vidraça ao acenar com a varinha.

Pareciam estar ali a meia hora. Alvo conseguira uma varinha, como disse o sr. Olivaras, compatível, enquanto a pilha dela já havia acabado. O velhinho entrou mais fundo no corredor. Buscou uma caixa muito diferente. Tinha entalhes de ouro e prata. Ele abriu a caixa e deu a varinha para a menina. Uma aceno. Os objetos voaram como um furacão em volta dela, pousando suavemente no lugar de onde sairam. A loja que era escura, tinha se iluminado com uma luz ofuscante, que não se sabia de onde vinha.
- Bravo bravo, e também curioso. Muito curioso.
- O que é curioso ?
- Esta varinha estar destinada a você.
- Por quê ?
- Bom, a alguns anos trouxeram esta varinha para mim. Ela esperava um herdeiro ou herdeira de seu último dono. Bom, creio eu que, como todos que usaram essa varinha, você vai ser uma grande bruxa.
- E de quem foi esta varinha ?
- Essa varinha pertenceu Aquele-que-não-se-deve-nomear. Ao seu avô, mais precisamente.
A menina, como todos ali presentes ficou de boca aberta.
- É uma varinha muito poderosa. Espero que diferente de seu avô, você a use para o bem. São sete galeões cada varinha.

☆☆☆ ☆☆☆ ☆☆☆ ☆☆☆ ☆☆☆

Quando chegou em casa, Kate tomou um banho e caiu na cama. Estava exausta. Foi o dia mais diferente em toda a vida dela. Pelo menos até aquele instante.

A herdeira das trevasOnde histórias criam vida. Descubra agora