Capitulo 6 : Hogwarts é coisa de loucos

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Ao descer do trem, se depararam com um homem muito grande. Ele devia ter três metros de altura e suas mãos ( que eram do tamanho de tampas de latas de lixo ) seguravam uma lanterna do tamanho de Ravenclear, e a coruja não era pequena. Ela tentou ver o rosto do gigante, mas uma barba enorme, mesclada de preto e branco caia a partir da boca. O mesmo acontecia com o cabelo dele, mas este começava no topo da cabeça.

- Alunos do primeiro ano !!! Primeiro ano aqui ! Venham venham. Mais alguém do primeiro ano ?

Agrupado ao meio gigante, tinha um grupo de primeiranistas. O enorme homem perguntou se tinha mais algum aluno do primeiro ano.

- Bom, estão todos aqui. Meu nome é Rúbeo Hagrid, mas podem me chamr de Rúbeo. Agora, todos por aqui por favor .

Rúbeo começou a entrar numa trilha. Passaram por um caminho um pouco mole, pois segundo Hagrid, choveu muito, o que fez a terra virar uma lama mole, a ponto de afundar os sapatos. Quando sairam de lá Katherine fez um feitiço para limpar as sapatilhas elegantes e a meia calça.

- Bom crianças, esta é Hogwarts!!!
Ele parou de frente para um lago grande. Do outro lado se vinha um castelo igual aqueles de contos de fadas, várias torres, luzes e, com grandes portões de madeira. Diferente dela, muitos não tinham reparado num grupo de barquinhos de madeira, até o gigante apontar.

- Três em cada barco.

Ela, Alvo e Rose entraram em um deles, Tiago, Scorpius e uma menina de cabelos loiros no outro. Ela percebeu que a menina parecia brincar com o loiro. Já Hagrid tinha um barco só para ele. Todos cruzaram o lago, e chegaram a uma camada de plantas que cobriam uma " passagem secreta " que parecia dar em algum lugar abaixo do castelo. Sairam do barco e se dirigiram até o grande portão de madeira. Nele estava uma pessoa que deixou todos surpresos.
Harry Potter esperava na porta. Os cabelos negros se balançavam ao vento. Alvo foi e abraçou o pai, outras crianças correram e apertaram as mãos de Harry e o resto olhava admirado. Ele abriu o portão de madeira. Começaram a andar no piso de mármore. Todos se assustaram quando fantasmas passaram flutuando enquanto conversavam.
- Bom se ele fizer algo de errado Frei, sabe que a culpa é sua né ?

- Ora, o Pirraça insiste isso a séculos ! Se ele fizer algo ele vai ter que esperar o dobro do tempo por outra chance.

- Mas ele não merece nenhuma chance !!! Você esqueceu o que ele fez fora do salão ?!?

- Ele fez aquilo porque não deixaram ele participar. Você também iria ficar irritado.

- Participar do quê ? - Perguntou a menina que brincava com Scorpius.
Os fantasmas não tinham notado os alunos que andavam pelos corredores acompanhando Harry.

- Vocês logo irão descobrir!!! - disse um fantasma que usava golas de rufos bem ultrapassadas.

- Alunos ! Todos estão me ouvindo ? Eu sou o diretor substituto, Harry Potter. Também sou o professor de Defesa Contra as Artes das Trevas. Mas eu precoso que esperem aqui até que eu chame vocês. Seria adequado se arrumarem um poco mais, não sr. Malfoy ? - A boca de Scorpius estava suja de chocolate, e ele pensava seriamente em onde seria o banheiro. Harry entrou em uma porta grande e se ouviu muitos murmurios. O garoto precisava limpar a boca e estava desesperado. Ela conjurou um pano limpo e todos a encararam. Kate deu de ombros e entregou o lenço ao amigo.
Pouco tempo depois o prof. voltou e pediu que o acompanhassem em fila.
Entraram pela porta que Harry entrou primeiro e se depararam com um salão do tamanho do salão de jantar da Casa Branca. Quatro enormes mesas de madeira acomodavam os alunos mais velhos, que ficaram atentos aos primeiranistas.

A fila parou, e, por um milagre ela não caiu. Harry pegou um chapéu azul um pouco velho, mas não estava surrado remendado ou sujo. Ele pôs um banquinho na frente de todoo salão.

- Quando forem chamados venham até aqui e colocarão o chapéu em suas cabeças. Quando fizerem isso, serâo selecionados para uma casa. As casas são Grifinória, Lufa-Lufa, Corvinal e Sonserina. Todas contribuirm para a atual formação do mundo bruxo. Bem, quem será o primeiro ?
Ele pegou um pergaminho e o desenrolou.

- Chistine, Abott.

Uma pausa.

- CORVINAL !!!

A mesa com detalhes azuis aplaudiu.

- Dylan, Longbotton.

Outra pausa .

-LUFA-LUFA !!!

E assim foi indo. Alvo foi para a Grifinória, junto de Scorpius.

- Katherine, Riddle. - todos olharam para ela. " você ouviu isso você ouviu ? O nome dela tem Riddle !!! Igual ao do Você-sabe-Quem !!!" Tudo rodava nos murmúrios e fofocas. Ela caminhou até o banco e se sentou. Uma vozinha começou a falar com a garota, que de início lecou um susto e ouviu risadas de desdém.
Hum interessante. Alvo Dumbledore sempre me falava de Tom Riddle... mas a sua mãe, oh! Nem você a conheceu. Que pena. A bondade dela está no seu sangue. E em falar dele, é corajosa, sim sim vejo muita coragem. Isso você herdou de Grifindor com certeza. Mas, Slitherin lhe proporcionou força de vontade. É uma mistura muito boa. Uma mente boa sem sombra de duvidas !!! Mas agora sei onde vou coloca-la. O coração fala mais alto que a cabeça.
- GRIFINÓRIA !!!

Ninguém aplaudiu." E daí? Problema é deles. Não são aplausos que vão mudar a minha vida. " ela pensou. Os únicos que aplaudiram foram alguns professores e os amigos de Katherine. Ela se levantou do banquinho e se sentou entre Alvo e o amigo loiro. Ela deu um abraço nos dois.
- Estamos juntos nessa. Só falta a Rose.
Como deduziu Kate, Rose foi para a Grifinória também. A professora Minerva começou o discurso.

- Meus caros alunos, sejam bem-vindos. Um ótimo ano para todos ! Espero que os alunos novos sintam-se em casa, e os de sempre, que se acomodem em seus lugares preferidos!!! Que tal começarmos este banquete? Estou com fome- ela deu um sorriso e começou a rir - que este ano comece !!!

Quando ela falou a última frase, a mesa se encheu de comida. Batatas assadas, carne ao molho legumes batata frita e muito mais. Ela estava com vontade de comer um hambúrguer, mas tudo aquilo estava bom. Quando sobraram apenas restos nos pratos, apareceu a sobremesa. Tortas, bolos todos os tipos de sorvete, além de vários doces diferentes que ela nunca tinha visto. Depois, uma menina de quinze anos começou a chamar os alunos novos. Todos começaram a acompanha-la, mas alguém gritou.

- Vocês não esperavam que eu não ia fazer nada não é aluninhos ?

- Mas o que é você ?
Kate perguntou a pessoa que tinha falado isso, na verdade não era uma pessoa, e os alunos mais velhos murmuraram coisas do tipo "o Pirraça não !".

- O que sou eu? O que sou eu ?!? Você não tem um pingo de educação sua aluninha nova. Quando os alunos não tem educação, eles merecem ser punidos ! - ele pegou um pudim de creme, e arremeçou no cabelo da menina, acertando em cheio.

- E fantasmas marrentos também seu idiota !!!- ela tirou um manjar branco e jogou na cabeça do polderghast, que ficou todo melado. Muitos alunos riam enquanto apontavam e diziam " viu no que dá Pirraça !" E Pirraça começou a corar.
Na maior algazarra todos dobraram corredores, subiram escadas, até chegar a um quadro de uma mulher gorda sorridente. Talvez fosse efeito do sono, ou da comida, mas ela parecia se mexer.
- Qual a senha ?
- Feira de banana.
O quadro girou, dando passagem para uma sala cheia de poltronas e sofás vermelhos, e uma bela lareira que ia dar inveja à Casa Branca.
Um menino com um broche de letra "M" indicou os dormitórios, onde Kate "interditou" os banheiros, lavando e escovando o cabelo por pelo menos mais de meia hora. Antes de dormir, pensou em mandar uma mensagem para o pai, mas deduziu que não tinha sinal, o que era consideravelmente chato.

A herdeira das trevasOnde histórias criam vida. Descubra agora