Capitulo 17 : Sem paciência

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         1988

  Voldemort saiu de sua sala sem expreção alguma. Alguns comensais se curvaram, a fila de crianças ainda estava lá. Ele olhou cada uma com seus olhos vermelhos e maldosos. Até que Afez uma pergunta direta a todos.

-  Quais  de vocês estiveram em Hogwarts ?

  As crianças se entreolharam, mas não disseram nada.

- Eu não sei se me entenderam. Aqueles que já estiveram em Hogwarts, dêem em passo a frente. -Alguns deram passos desconfiados para a frente sem saber exatamente o que aquilo mudaria.
   Voldemort se dirigiu aos comensais.

- Levem nossos convidados aos aposentos. Falarei com eles.

Se dirigiu a sala, onde o filho ainda aguardava.

- Pode ir agora, criança.

    Quando se dirigia ao quarto, o menino viu a fila de crianças se dirigindo aos aposentos. Sentiu uma onda de alivio. Não haveria mortes naquele dia. Como estava enganado. Haveria muito mais mortes do que poderia pensar.

  Dias atuais

      Diversas vezes, todos contaram suas versões. Diversas vezes receberam o ministro da magia e seus aurores. Várias vezes viam o olhar de inocência e o choro fraco de Luckey, que insistia não se lembrar de nada. Obviamente não estavam acreditando. Mas as duvidas teriam fim dentro de uma semana. Estava chegando o Natal, mas não pareciam muito empolgados com isso. As aulas estavam lentas e sem sentido algum. Varios professores acharam melhor cancelar as aulas e mandar os alunos para casa. Mas segundo a profa. Minerva, ainda não era necessário.   Até que algo distraiu Kate. Na aula de vôo, onde a Grifinória fazia aula com a Soncerina. Sendo sincera a maioria dos alunos da Soncerina se gabavam de incríveis vassouras de corrida, mas eram péssimos na aula de vôo.

- Então turma depois que vocês  subirem na vassoura, peço que fiquem pelo menos dez segundos no ar e então dêem uma volta simples...

- Cansei disso - Disse Kate impaciente.

- O que disse srta. Riddle ?

- Cansei disso. Isso é fácil  demais.

- Ótimo, então quero que me faça uma demonstração avançada.

  Kate sorriu e segurou firme o cabo da vassoura. Em um pulo perfeito ( as aulas de equitação não foram à toa ) montou suavemente na vassoura. Começou a ir lentamente, sobrevoando o campo. Propositalmente, deu uma guinada e saiu em disparada dando voltas nas cabeças  dos alunos da sonserina,  que reclamavam em ter seus cabelos  bagunçados.  Ela diminuiu a velocidade e desceu um pouco, pairando a 15 cm do chão.

- Que tal, madame Hooch ?

- Acho que deveria ter tirado no mínimo dez pontos da da sua casa pela sua insolência. Porém como fez uma ótima demostração, mais  dez pontos para a Grifinória.

   Alguns sonserinos deram grunhidos insatisfeitos. Alvo parecia estar se contendo e olhava de forma fixa para Katherine. Até que foi incomodado.

- Que foi Potter ? Seu pai não te ensinou isso ainda ? - perguntou Jake  Burke, da Soncerina. Um colega de classe, também da Soncerina interrompeu Jake.

- Chega de confusão por hoje, Burke.

- Que foi Bulstrode, ficou com medo do Harry Potter te dar detenção ?

    O garoto ficou  pálido. Alvo estava cansado daquela discussão, pegou a vassoura e subiu um pouco no ar.

- Potter, o que está fazendo !?! - perguntou madame Hooch.

- Demostrando !

- Era só o que me faltava....- murmurou madame Hooch baixinho. - Ok turma. Mais alguém achou isso fácil e gostaria de  demostrar ?

A turma ficou em silêncio. Kate voltou a rodopiar com a vassoura e a dar pequenos mergulhos no ar.

- Só uma pergunta, srta. Riddle.

- O que, madame Hooch ?

-  Já  voou em uma vassoura antes ?

- Não antes das aulas de vôo, mas isso é bem fácil. Como tem gente que não consegue ?

Rose praguejou baixinho.

- Bom saber disso srta. Riddle, significa que tem talento nato. Vocês já podem ir.

E acabou a aula de vôo. Aquele tempo de espera, apenas deixava Katherine mais nervosa. Em uma semana seria o Natal, e um dia antes de voltarem para casa, seria o interrogatório, onde todos seriam submetidos a poção da verdade.

A herdeira das trevasOnde histórias criam vida. Descubra agora