Capítulo 257

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Coringa Narrando:
11 dias depois
Finalmente eu saí daquele hospital , mas ainda tinha que tomar uma porrada de remédio e não podia fazer um monte de coisa por causa da cirurgia e as viadagi tudo, se fosse por mim nem ligava pra essas porra, só que a veia tá marcando em cima, aí fode.
Médico - aqui está, só apresentar a alta na recepção e pronto - assenti, nos despedimos, minha mãe pegou minha mochila e entreguei o papel da parada lá e meti o pé. Saí do hospital e dei de cara com a Izabelle agarrada no maior pega com o C3.
Coringa - Ô filho da puta, eu saindo e tu querendo entrar né não - falei um pouco alto e os dois se largaram e riram
C3- qual foi negão, pensei que ia ficar pra sempre aí porra - fizemos um toque
Coringa - filho da puta - rimos, dei um abraço na sonsa e metemos o pé pro morro. Finalmente, meu pedaço, fui recebido com fogos, o chefe voltou porra.
Cheguei em casa, subi na maior dificuldade, mas subi, tomei uma banho, botei uma cueca boxe e fui dar uma olhada na varanda, meu morro, movimentado como sempre, tinha mlk pra tudo quanto é lado, viajei ali neles brincando, as vezes fazia falta um mlk sempre quis ter um com uma mina firmeza mermo que eu saiba que vai cuidar dele do jeito que minha mãe cuida de mim até hoje, e que não tenha pensado nisso só no benefício em ter um filho do chefe. Aqui no morro já apareceram uns 15 "filho" meu, mas tudo de vagabunda daqui mesmo e que depois de uns apertos falam a verdade. Mas a princesinha do tio tá chegando aí, nego não, sou amarradão em criança.
Enfim, tava viajando nesses pensamentos até despertar com o barulho da porta batendo.
Coringa - entra - disse
xxx - licença Coringa...er... sua mãe mandou entregar - eita que aquele sotaque arrastado eu conhecia de longe, virei e ela estava com uma caixa de remédios e água na mão
Coringa - vlw morena - fechei a porta da varanda e peguei o remédio da sua mão e tomei
Gabs - que isso - sorriu - tá melhor ? - perguntou
Coringa - melhorando - dei uma breve olhada, ela estava com uma roupa bem formal, calça, blusa social, gostosa pra caralho
Gabs - ahh, que bom... Então eu vou indo, tenho que pegar uns papéis com a Iza, mais tarde eu volto aqui com calma, tenho que voltar lá pra obra - disse e pegou o copo da minha mão
Coringa - e como tá lá? - perguntei
Gabs - tá até bem adiantado, mas teve que parar né, por causa das invasões e tal, daí teve que dar uma parada, mas agora voltou com tudo, daqui a alguns dias já estará pronto - falava toda orgulhosa
Coringa - pô, eu quero ir lá ver, vou ctg - disse e ela negou
Gabs - deixa pra você ir outro dia Corin, você tem que descansar, tu acabou de sair do hospital - disse séria
Coringa - ihh, que nada, tô pronto pra outra já, descansei tempo demais -peguei uma roupa no armário enquanto ela reclamava
Coringa - aham, tá, agora vamos - passei a mão sobre o seu pescoço, peguei meu cap, minha carteira e quando fui pegar minha pistola ela segurou na minha mão
Gabs - tem certeza que precisa disso só pra ir ver a obra ? -me olhou com ressentimento
Coringa - tenho -coloquei na cintura e ela revirou os olhos, eu ri. Ela me ajudou a descer as escadas, por mais que eu não quisesse ela iria, então fiquei calado.
Mãe - onde é que você pensa que vai Caíque merda ? - gritou da sala e a Gabriela riu
Coringa - vou ali, marca 10 que eu já chego - escutei ela gritar, peguei a chave do meu carro e saímos
Gabs - vamos no meu, deixa de frescura - saiu me puxando até o carro
Coringa - tá agora dá a chave - ela arqueou as sobrancelhas

E Foi No Morro Que Aconteceu - Continuação- II ParteOnde histórias criam vida. Descubra agora