Capítulo 258

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Gabs - meu querido, entra logo no carona e para de reclamar - entrou no lado do motorista e em seguida eu entrei no carona e seguimos pra obra.
Coringa - que música tu tem aqui - comecei a passar as playlist dela e coloquei Instigante -Sorriso Maroto e ela gargalhou
Coringa - aí ai ai ela caiu na rede do papai - cantarolei e ela me olhou de rabo de olho rindo
Gabs - ninguém te merece garoto - eu ri
Coringa - fiz nada porra - Chegamos no galpão das obras, ela praticamente voou do carro e eu ri, descendo em seguida. Ela me esperou e entramos juntos. Fiquei impressionado com o andamento da parada, no começo eu não tava botando fé, mas tava dando certo, sem contar na galera que tava trabalhando ali.
Gabs - eai ? Tá ficando massa né não ? -disse com um sorrisão lindo no rosto
Coringa - porra tá ficando maneiro isso aqui - disse olhando ao redor
Gabs - aham, vem cá, vem ver o ginásio, já tá quase pronto, só falta terminar de cobrir e pintar - pegou na minha mão e saiu me puxando, senti uma fisgada nos pontos e parei e ela me olhou assutada
Gabs - o que foi Caíque ? - se aproximou
Coringa - só uma fisgada, mas tá tudo bem - disse
Gabs - tem certeza ? A gente volta pra tua casa - eu assenti
Coringa - tá suave pô, vamos lá - ela me olhou receosa e saguiu me levando pro ginásio, que realmente tava ficando foda pra kct, nem se comparava com o campinho onde eu batia bola com os cara.
Coringa - caralho, tá foda pra kct aí - disse olhando tudo - mas diz aí, vou poder bater uma bola aí também ? - perguntei e ela assentiu
Gabs - mas é claro né cabeça, isso não é meu, é da comunidade - sorriu e eu encostei no murinho
Coringa - hmmm... Mas vem cá... E tu, eu também posso ter ? - puxei ela pela cintura
Gabs - ih, nem vem Coringa - ela quis se soltar e eu colei mais ela perto de mim
Coringa - tava com saudade de tu - beijei seu pescoço e ela arrepiou
Gabs - ihh tava nada - deu um sorrisinho e eu a puxei prum beijo. Tava sim e como eu tava! Aquela mina me deixava louco, aquele cheiro dela instigava qualquer um mermão, sem contar a paz que ela transmitia, mesmo batendo de frente comigo sempre. Ela foi parando o beijo com selinhos e deu um sorriso.
Gabs - aqui não Corin, é meu trabalho - falou sem graça e eu a abracei roubando outro selinho
Coringa - tá bom, parei - fiquei com ela a tarde toda ali, ela me explicou bastante coisa que falta pra fazer, por mais que não parecesse. Finalmente terminou o dia, despedimos de geral e saímos dali.

E Foi No Morro Que Aconteceu - Continuação- II ParteOnde histórias criam vida. Descubra agora