EPÍLOGO

148 11 1
                                    

Finalmente voltei com o Epílogo! 

Não quero me prologar muito, mas gostaria de já agradecer a todos que tiveram a paciência de esperar minha demora para postar. Espero que gostem dessa história tanto quanto eu a amo.

Maria e Juan mandam um beijo para vocês e falaram que a escritora que vos fala tem planos para uma cena extra, mas que não tem ainda data prevista para escrever/postar.

Por enquanto é isso! Muito obrigadaaaaaaaa! ♥

****

Estava nos dias do meu Diogo Miguel nascer e eu tentava manter a calma e não ficar ansiosa. A gravidez toda havia sido melhor do que esperávamos, eu não havia tido nenhum sangramento, nem nada que indicasse aborto e eu agradecia a Deus todas as noites antes de dormir pelo dia ter passado sem nenhum problema. Mas mesmo assim eu peguei licença maternidade antes do previsto, deixando a clínica nas mãos incríveis da Rayssa.

A médica me pediu para evitar dirigir, mas eu não aguentava mais ficar o dia todo em casa fazendo nada, então, uma ou duas vezes por semana, eu pedia um táxi e ia um pouco na clínica com as meninas a tarde.

O Juan as levava na escola e me fazia ficar na cama até às nove, me mandando mensagem direto para saber como eu estava e o que eu estava fazendo, se certificando que eu não estava "aprontando". Depois as buscava e vinha almoçar em casa. E, para não me deixar fazer o almoço, minha mãe começou a mandar Juan passar no restaurante para pegar comida antes de ir para casa.

— Pelo amor de Deus! Eu estou grávida e não inútil! – reclamei para minha mãe e Juan que não queriam me deixar sair da cama nem para comer. Era um belo sábado ensolarado e eles queriam que eu ficasse na cama! Eu nem estava tão inchada assim e nem estava sentindo dor.

— Maria, o bebê está perto de nascer, você precisa ter cuidado – minha mãe me repreendeu.

— Eu nem estou dormindo no meu quarto porque vocês não deixam! Mudaram minha cama para a biblioteca! Eu só quero almoçar na mesa, igual uma grávida normal! Vocês estão me irritando! – praticamente rosnei e os dois se olharam com os olhos arregalados. Me levantei e calcei meu chinelo felpudo azul. Juan se aproximou. – Nem vem que eu sei andar sozinha – resmunguei e passei por eles indo para a cozinha.

— Oi querida, o que aconteceu? Que cara de brava é essa? – meu pai perguntou preocupado quando me viu entrar na cozinha.

— Sua esposa e seu genro me irritam – reclamei e meu pai riu.

— Eu avisei para eles que você ia se irritar. Está um dia tão lindo pra te fazer ficar na cama – ele disse me entregando um prato com arroz, feijão, bife e batata frita. Suspirei só com a visão e o cheiro maravilhoso que entrou pelo meu nariz. Minha mãe tinha inventado de me fazer comer apenas coisas saudáveis, eu estava sendo obrigada a inventar desejos para comer algo que não fosse legumes.

— Eu te amo, pai. Obrigada – agradeci o beijando na bochecha e ele me acompanhou até a mesa do lado de fora onde as meninas já estavam almoçando junto com a Ana que estava vindo pra casa sempre me ajudar com a casa e com as meninas.

Eu tinha acabo de engolir a última bocada de comida quando aconteceu. Uma ponta forte que me fez perder o fôlego e soltar um gemido de dor que escapou do fundo das minhas entranhas. Eu conhecia bem demais aquela sensação. Eu já havia passado por ela duas vezes.

— Madrinha? Você está bem? – Ana perguntou preocupada segurando minha mão sobre a mesa. Bem nessa hora senti minhas pernas molhadas e fechei os olhos apertando a mão dela.

— Chama seu padrinho, estou entrando em trabalho de parto – falei baixinho quando a dor foi diminuindo aos poucos e Ana correu para dentro de casa gritando por Juan. Faltavam poucos dias para o meu aniversário.

Salvando Meu CasamentoOnde histórias criam vida. Descubra agora