Capítulo 19

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Senti meu edredom sendo puxado e fiquei com a pele arrepiada. Estava frio, mas eu tinha mania de dormir de baby doll. Já havia se passado pouco mais de dois meses. Digamos que as coisas estavam melhorando de verdade agora.

— Ai! — resmunguei me encolhendo quando senti uma mordida na minha coxa. Eu estava deitada de bruços.

— Acorda — Juan disse e mordeu meu bumbum.

— Sai Juan — resmunguei esperneando. — Sai! — gritei rindo quando ele sentou sobre as minhas pernas e começou a beijar meu pescoço enquanto fazia cócegas na minha cintura.

— Feliz aniversário, baby — sussurrou no meu ouvido enfiando as mãos embaixo de mim para chegar aos meus seios.

— Eu não acredito que você lembrou — sussurrei manhosa sorrindo largo e ele mordeu minha bochecha.

— Prometi que nunca mais faria o que fiz no nosso aniversário de casamento — Juan respondeu mordendo minha orelha e uma de suas mãos entrou pelo meu short. — Já falei que eu adoro que você durma sem calcinha? — perguntou e eu gemi escondendo o rosto no travesseiro.

— Abre a porta! Por que essa porta vive trancada? — a porta do quarto começou a ser praticamente esmurrada e eu ofeguei. Juan estava deliciosamente deitado sobre mim e sua mão ainda brincava dentro do meu short. — Mamãe! Abre! — gritaram ainda batendo, mas Juan não parava.

— Pelo amor de Deus, Juan... Para — pedi com a voz falha e ficando inquieta.

— Esperem um pouco lá na sala. Sua mãe está tomando banho e eu estou me trocando — Juan gritou sem parar de me provocar. Mordi o travesseiro.

— A gente quer dar parabéns pra ela — Clarice respondeu choramingando.

— Esperem na sala! — Juan repetiu e eu ouvi passos cada vez mais distantes. A voz dele estava firme e eu me perguntei como ele conseguia, eu podia sentir o quanto Juan estava excitado.

— Qual o seu... problema? — perguntei gemendo. A resposta que ele me deu foi tirar meu short e me invadir, me fazendo esconder o rosto no travesseiro outra vez para abafar meu grito.

Eu não demorei a ter o orgasmo e Juan me provocou tanto se esfregando em mim que também não demorou. Ele se afastou e beijou minhas costas, suas mãos deslizando em mim e eu suspirei ainda sentindo meu corpo vibrar.

— Chega — falei me virando e sentando com as costas encostadas na cabeceira da cama abraçando os joelhos.

— Mas eu mal comecei — Juan respondeu ajoelhado na minha frente, puxando meu pé e fazendo massagem. Um arrepio percorreu todo meu corpo e eu ofeguei.

— As meninas estão me esperando, daqui a pouco elas voltam aqui — puxei meu pé e me levantei correndo para o banheiro dando risada.

— Que bumbum lindo, amor — Juan gritou e eu não me dei o trabalho de responder.

Tentei tomar um banho rápido, mas lavar meu cabelo levava uns vinte minutos, e quando saí do banheiro, Juan não estava mais lá. Achei estranho, mas dei de ombros e me vesti. Olhei na janela e estava sol e aparentemente quente. Coloquei um short jeans preto, uma camiseta, deixei meu cabelo secar naturalmente depois de finalizar com o creme e desci chamando. Estava tudo tão silencioso. Fiquei preocupada.

— Juan? Clarice? Júlia? — gritei descendo a escada e escutei risadinhas vindas da cozinha. Soltei o ar aliviada. — O que vocês estão aprontando? — perguntei olhando ao redor enquanto ia pra cozinha. A casa estava arrumada demais.

— SURPRESA! — gritaram quando entrei na cozinha. Meus pais, meus sogros, meus irmãos, minhas cunhadas e os meus sobrinhos estavam todos lá e começaram a cantar "parabéns pra você". Sorri feliz e emocionada. Juan e nossas filhas estavam segurando o bolo que trouxeram até a mim.

Salvando Meu CasamentoOnde histórias criam vida. Descubra agora