Capítulo 11

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O dia amanheceu e eu pisquei assustada. Como eu havia ido parar na cama? Eu não me lembrava de nada, mas estava tão gostoso ali. Me aconcheguei e percebi que alguém me abraçava com firmeza e era o melhor abraço do mundo. Eu não queria levantar. Fechei os olhos de novo e me lembrei vagamente de ter cochilado na poltrona e que senti Juan me pegando no colo e me levando para a cama de novo.

Um dos braços dele estava sob a minha cabeça, o outro ao redor da minha cintura e a mão espalmada na minha barriga deslizou suavemente até a minha coxa, subindo outra vez, agora por dentro da minha camisola, apertando de leve até alcançar meus seios. Suspirei e me aconcheguei mais a ele, sentindo sua ereção pressionada contra o meu bumbum, minha pele ficando arrepiada.

— Você me deixou maluco a noite inteira — reclamou rouco no meu ouvido e enfiou a mão na minha calcinha, provocando minha intimidade e me fazendo gemer e arquear o corpo.

— Você dormiu a noite inteira — retruquei rebolando devagar, ofegante

— Engano seu — sussurrou e colocou dois dedos em mim.

— Juan — gemi ofegante.

E ele ficou um bom tempo só naquilo, me deixando maluca.

— Senhor! — gritei quando ele me penetrou na posição em que estávamos.

Ele estava provocativo, sussurrando besteiras no meu ouvido o tempo todo e tocando meu corpo em lugares que nem eu sabia que me proporcionavam tanto prazer. Juan mudou nossa posição algumas vezes e eu perdi a conta de quantos orgasmos eu tive.

E foi incrível. Como há muito tempo não era.

— Juan... pelo amor de Deus — gemi quando sua boca começou a deslizar pelo meu corpo. — A qualquer momento as meninas vão aparecer aqui e... — Ele me interrompeu, me penetrando de novo e em uns cinco minutos eu tive outro orgasmo e, dessa vez, ele também se libertou.

— Caramba... Fazia tanto tempo que a gente não fazia assim... Isso foi incrível — Juan sussurrou cheirando e beijando meu pescoço e apertando meu bumbum. Fiquei toda arrepiada.

— O que deu em você? — perguntei me aconchegando em cima dele que amarrou meu cabelo com cuidado, me fazendo sorrir.

— Comemoração de aniversário atrasado — sorriu sem vergonha e eu ri.

— Você é ridículo — acusei mordendo o peito dele que apertou minha cintura e beijou minha testa.

— Desculpa por ontem — sussurrou arrependido e eu levantei o rosto olhando-o atentamente.

— Promete que não vai acontecer de novo? — pedi ainda um pouco magoada pelo que ele havia feito.

— Prometo — respondeu e levantou o dedinho. Sorri e entrelacei o meu ao dele.

Os dias foram se passando e nós estávamos bem, na medida do possível.


Mas nesse dia, eu cheguei em casa passando muito mal. Eu estava muito gripada, com dor no corpo todo, minha cabeça latejava e eu estava com muita moleza. As meninas não tinham aula, mas o Juan estava em casa com elas e eu pensei que ia encontrar tudo arrumado. Doce ilusão...

A raiva subiu pelas minhas veias quando eu abri a porta de casa e estava tudo revirado. Haviam brinquedos por toda a parte, pacotes de balas, bolachas e salgadinhos. Pratos com restos de "comida" na mesinha de centro. Meu sangue ferveu.

— Pelo amor de Deus... O que aconteceu aqui? — perguntei quase sem voz e as meninas me olharam assustadas. Me encostei na porta com o estômago embrulhado.

Salvando Meu CasamentoOnde histórias criam vida. Descubra agora