Boa noite, girls!Chegamos ao fim da história. Espero de coração que vocês gostem do epílogo. Escrevi, apaguei e escrevi novamente haha ficou da forma que estava imaginando.
Não deixem de comentar muito, viram?!
Quero saber das opiniões de vocês.
Nos vemos em breve!
Logo irei publicar a capa do próximo livro.
Obrigada por tudo. Principalmente por não terem abandonado a história.
Fiquem com Deus.
Beijos, até logo! 😘😉
Danilo
Fechei a porta com cuidado. Lucas notou minha presença e levantou sua cabeça. Meu filho tinha os olhos vermelhos de tanto chorar. Aproximei cautelosamente da cama, sentei e respirei fundo. Nunca imaginei que teríamos essa conversa dessa forma.
— Espero que consiga entender tudo que iremos conversar aqui — digo calmo — essa aqui é sua mãe biológica, Raquel — entrego o porta retrato. Nele havia uma foto nossa.
— Cadê ela? — pergunta olhando para a foto.
— Infelizmente sua mãe morreu — respondo — sabe que trouxe você ao mundo, Lucas?
— O médico — diz.
— Negativo. Raquel, sua mãe, passou mal na rua, nesse momento, Valentina também passava na rua e foi ela que trouxe você ao mundo, Lucas.
— Valentina fez meu parto?
— Sim! — afirmo — daquele dia em diante, ela nunca mais saiu da sua vida. Inclusive aquele urso ali, que você tanto adoro e que já está velhinho, foi o primeiro presente que ela lhe deu. Daquele dia em diante, ela nunca mais conseguiu ficar longe de você.
— Vocês mentiram — desvia seus olhos.
— Porque achamos que fosse o melhor — levanto seu rosto — teríamos essa conversa um dia, Lucas. Não passaríamos à vida inteira escondendo isso de você. Isso aconteceria quando fosse um pouco mais velho.
— Tenho nove anos, pai. Não sou criança, sou adulto. Estou ficando com barba — mostra seu queixo.
Acabo rindo da sua inocência.
— Você consegue entender que fizemos tudo por amor? Por que não queríamos que descobrisse dessa forma? Infelizmente não aconteceu como queríamos.
— Uhum — murmura.
— Entendeu mesmo? — pergunto novamente.
— Entendi, papai. Vocês fizeram isso por amor — responde — não queria fazer a mamãe chorar — diz triste — será que vai me perdoar?
— Lógico que vai — abraço ele — Valentina jamais conseguirá ficar chateada com você, meu amor.
— Pai, você é meu pai mesmo? — pergunta.
— Sim, eu sou — afirmo, beijando seu rosto.
Em outro momento teríamos essa conversa. Não teria coragem para contar que também não era seu pai biológico.
— A mamãe ficou chateada comigo?
— Infelizmente ela ficou — falo à verdade — quer conversar com ela?
— Preciso pedir desculpa — diz — eu amo ela, papai. Não quero que fique chateada comigo — seus olhos ficam marejados.
— Valentina irá desculpar, fica calma. Vem, vamos falar com ela.
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O DESTINO
RomanceUm bebê. Duas pessoas totalmente diferentes. Dois destino traçados!