My Baby Honey ♢ OffGun

『26』

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P. O. V. Gun

Off voltou de viagem ainda mais carinhoso comigo.
Não sei se ele sentia toda a minha insegurança ou se ele sentiu saudade de mim nesses dias em que ficamos longe um do outro.
Confesso que as coisas que Sam me disse mexeu verdadeiramente comigo.
Eu pensei bastante nisso quando Off se declarou para mim eu descartei essa ideia depois de um tempo, Mas agora com outra pessoa me dizendo parecia fazer mais sentido do que acreditar que ele se apaixonou por mim de uma hora pra outra.

    — Que foi baby? Está pensativo. Aconteceu algo? – Ele interrompeu os meus pensamentos tomando minha atenção para si.

     — Não, só estou cansado.

    — Poxa, os meninos haviam nos chamado para ir em um barzinho aqui perto, mas se está cansado podemos ir para casa. Te faço uma massagem.

Sorrio com o fato dele dizer "para casa" e não "para a minha ou para a sua casa" como se morassemos juntos.
Não gostava de me iludir, mas algumas atitudes dele me fazia pensar que o que tínhamos duraria por muito tempo.
Se dependesse de mim iria acontecer exatamente isso, mas tudo também dependia da vontade dele, eu não podia obriga - lo a nada.

    — Tudo bem papi. Estou cansado, mas prefiro ir, me afastei bastante dos nossos amigos e consequentemente você também já que está sempre comigo.

    — Eu gosto de ficar com você Gun, não me importo e sei que nossos amigos entendem, ou entenderiam se soubessem do que rola entre a gente.

    — Eu sei que sim, mas mesmo assim não quero que pensem que os abandonamos. Nós vamos e ficamos só um pouco"

    — Sabe Atthaphan, eu estava pensando e acho que ja está na hora da gente falar para os meninos de nós dois. Singto e Krist falaram e não foram julgados ou tratados diferente por isso.

    — Eu pensei nisso já, mas seria estranho chegar neles e dizer que estamos tendo algo indefinido. Percebi que o que havia falado soou como algum tipo de indireta e tentei me corrigir o mais rápido possível

    —/Não que eu esteja cobrando algo, longe de mim fazer isso, não me interprete mal por favor.

    — Tudo bem baby, não pensei que estivesse me cobrando, mas você está certo. É melhor dizer quando tivermos algo concreto.

Nos encontramos com os meninos na saída e fomos para um barzinho próximo a emissora.

    — Hey gente, tenho umas amigas que gostariam de vir para cá, se importariam se elas ficassem aqui com a gente? – disse Sing entusiasmado.

    — Depende, são bonitas? – pergunta Lee ja bastante animado.

    — São lindas.

    — Tudo bem então, estou precisando dar umas bitoquinhas.

    — Quem fala bitoquinhas nos dias de hoje? – pergunta Krist caindo na gargalhada.

    — Olha, eu sei que você só está rindo por que tem alguém para dar umas bitoquinhas quando quiser okay? um dia eu vou ter tambem e esfregar meu relacionamento na sua cara igual você faz – disse Sing caindo na gargalhada e se afastando com o celular no ouvido logo em seguida, talvez fazendo alguma ligação.

Depois de um tempo ele voltou acompanhado de cinco garotas, três delas eram as que estavam conversando no dia em que Sam deu em cima de mim, inclusive a mesma também estava junto.
Ele as apresentou e saiu dali com Lee e as outras duas garotas. Só haviam lugares perto de Off e foi para onde se dirigiram, inclusive a garota que dissera que gostou de Off se sentou ao seu lado.

Me lembrei do que ela havia dito, mas resolvi deixar par la e curtir com meus amigos.
Os meninos voltaram com mais bebidas e refrigerante para Singto e Jumpol que estavam dirigindo, ficamos conversando e nos divertindo.
A noite foi boa até que resolvemos ir para a casa

    — P'Off, poderia dar uma carona para eu e Sam? P'Lee disse que você passaria próximo ao apartamento que dividimos –  A morena mais alta que descobri se chamar Aom disse passando a mão em seu braço.

   Ele me encarou por alguns segundos como se pedisse permissão, dei de ombros e então ele assentiu para as garotas e fomos em direção ao carro.
Aom se dirigiu já abrindo a porta da frente quando Off tocou levemente o seu braço chamando sua atenção.

    — Desculpa, mas pode se sentar atrás? Gun vai na frente comigo – ele disse com um semblante sério.

    — Ah P'Off, eu queria tanto ir na frente, pertinho de você – Falou enquanto enrolava uma mecha de seu cabelo com a ponta do indicador claramente flertando consigo.
Não sei se ele fingiu não se importar ou se realmente não percebeu as intenções dela, mas respirou fundo e olhou para o céu parecendo impaciente.

    —  Off, não tem problema. Eu posso ir atrás e ela vai na frente com você.

    — Não seria P'Off? Pensei que você fosse mais educado.

    — Ele é sim muito educado, nosso nível de intimidade o permite que me chame assim – ele disse já irritado e então se virou para mim. — E você, estou dizendo para ir comigo na frente, se eu quisesse que ela fosse teria dito sim ou perguntado a você antes.

  Me disse demonstrando um pouco mais de paciência.
Aom ficou algum tempo intercalando o olhar entre mim e Off e então entrou pela porta traseira do carro sem dizer mais nada.
O caminho só não foi feito em um silêncio constrangedor porque Sam puxava assunto facilmente comigo e com Off enquanto sua amiga ainda estava de braços cruzado e um bico enorme nos lábios.
As deixamos em seu apartamento e então fomos ao de Off onde eu dormiria também.

Assim que chegamos, logo após ele sair do banheiro eu tomei um banho e saí vestindo uma camisa grande de Off e cueca.
Eu tinha roupas em seu apartamento, mas me sentia mais confortável dormindo assim.

    — Baby, está chatiado comigo?

    — Não – eu disse confuso — Porque estaria?

    — Não sei, talvez eu tenha sido um pouco rude com você.

    — Não foi, não precisa se preocupar.

    — Tudo bem, mas quero deixar claro que com exceção de minha mãe, o lugar ao meu lado sempre será seu e não quero que deixe ninguem no seu lugar, não importa quem seja.

    — Off, é só o banco do passageiro. Eu estaria logo atrás de você.

    — Não importa, te quero ao meu lado e pronto, entenda isso.

Então ele puxou levemente meu braço fazendo eu me aconchegar na cama, apagou as luzes e se deitou atrás de mim em forma de conchinha.
Eu não sei qual era o verdadeiro peso das palavras que ele havia me dito minutos antes, mas o significado que teve para mim foi único.
E então eu adormeci ali, exatamente onde eu deveria estar.
Nos braços do homem por quem eu sou completamente apaixonado.

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